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A entrega dos prêmios Nobel de 2015


Fisiologia ou Medicina – A láurea na área foi concedida a cientistas que criaram uma terapia contra a malária e infecções por vermes, que são as terríveis doenças que afetam principalmente países pobres.

Os vencedores são a chinesa Youyou Tu, de 84 anos, o irlandês William Campbell, de 85 anos, e o japonês Satoshi Omura, de 80 anos radicados nos EUA, agraciados com o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.

A chinesa Youyou Tu teve o mérito de comandar a descoberta da artemisina, pesquisando em livros de medicina tradicional chinesa receitas contra a malária – as formas mais agressivas da parasitose causada por protozoários do gênero Plasmodium, que leva a morte 600 mil pessoas por ano no mundo. Um dos problemas foi a resistência dos parasitas à droga cloroquina, uma das poucas opções disponíveis para o tratamento. Atualmente, artemisina é o único recurso disponível para os casos mais graves da malária.

Youyou Tu, Satoshi Omura e William Campbell, vencedores do prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.

Youyou Tu, Satoshi Omura e William Campbell, vencedores do prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.

Coube a Youyou Tu metade do prêmio. A outra metade coube a William Campbell e Satoshi Omura pelos seus trabalhos com doenças como a filiariose e a oncocercose, que afetam principalmente os países africanos e bem pobres e populosos, como é o caso da Índia.

Eles são verdadeiros desbravadores, pioneiros isolados que se dedicaram à pesquisa de doenças negligenciadas, mas que afetam cerca de 1 bilhão das pessoas mais pobres do mundo.

Filiariose ou elefantíase é uma doença causada por um verme da família Filariodidea, que pode se alojar no corpo sem ser percebido. As consequências mais graves incluem inchaço, causando dor, desfiguração e estigma social. Oncocercose é uma verminose que afeta principalmente quem vive em países africanos e é causada pelo parasita Onchocerca volvalus. A doença também pode afetar a visão, tendo ficado conhecida como a “cegueira dos rios”. A ivermectina é o principal tratamento.

Omura fez um trabalho brilhante para isolar bactérias provenientes do solo e Campbell chegou inicialmente à avermectina e dela foi desenvolvida a ivermectina.

Paz – Quatro instituições da sociedade civil que, unidas em um fórum, o Quarteto Nacional de Diálogo Tunisiano, contribuíram para o processo de consolidação democrática da Tunísia, ganharam o Nobel da Paz, uma escolha bem “diferente” do comitê de premiação.

A distinção coube à União Geral Tunisiana do Trabalho (UGTT), o maior sindicato do país, o seu equivalente patronal, a União Tunisiana da Indústria, do Comércio e do Artesanato (Ugica), à Ordem Nacional dos Advogados (ONA) e à Liga Tunisiana dos Direitos do Homem (LTDH).

As quatro organizações agiram de forma coordenada, em outubro de 2013, dialogando em meio ao caos político que ameaçava a estabilidade das instituições da Tunísia, o país em que eclodiu a Primavera Árabe em 2011. Esse movimento derrubou o então presidente do país, o general Zine Abdine Ben Ali, que governava desde 1987.

Integrantes do Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia, a partir da esquerda: Houcine Abbassi, Wided Bouchamaoui, Abdessattar ben Moussa e Fadhel Mahfoudh.

Integrantes do Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia, a partir da esquerda: Houcine Abbassi, Wided Bouchamaoui, Abdessattar ben Moussa e Fadhel Mahfoudh.

O momento mais agudo da crise que se seguiu à queda do líder tunisiano se deu após a morte de Mohamed Brahmi, um deputado constituinte de tendência secular e progressista assassinado por jihadistas na cidade de Ariana, em 25 de julho de 2013.

Naquele momento, a Tunísia esteve à beira do precipício, o que levou à queda do primeiro-ministro islamista, Ali Larayedh, eleito após a revolta.

O Quarteto Nacional de Diálogo foi, então, o artífice de um acordo multilateral que resultou na formação de um governo tecnocrata de transição, chefiado pelo primeiro-ministro Mehdi Jomaa, que assumiu a função em 14 de dezembro.

Esse processo de negociação política, ainda que frágil, garantiu a estabilidade democrática e abriu caminho para a realização de eleições presidenciais e legislativas.

Kaci Kullman Five, presidente do comitê de premiação, explicou: “Mais do que qualquer coisa, o prêmio tem a intenção de encorajar o povo tunisiano que, apesar dos grandes desafios, estabeleceu estruturas para uma fraternidade nacional que o comitê espera que sirva de exemplo a ser seguido pelos outros países do mundo.”

Química – Os ganhadores desse prêmio em 2015 foram o sueco Tomas Lindahl, de 77 anos, o norte-americano Paul Modrich, 69 anos, e o turco Aziz Sancar, também de 69 anos, por terem mapeado e explicado como a célula repara o DNA.

Esse trio de pesquisadores abriu a “caixa de ferramentas” das células e descobriu quais mecanismos elas usam para reparar os erros que aparecem ao DNA ao longo do ciclo celular, preservando a informação genética.

No comunicado do comitê do Nobel divulgou-se: “Os estudos desse trio de pesquisadores possibilitaram o mapeamento em nível molecular, ou seja, como as células reparam o DNA danificado e protegem a informação genética. Seus trabalhos forneceram conhecimento fundamental sobre como uma célula viva funciona e são aplicadas, entre outras coisas, no desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer.”

Ao contrário do que se pensava na década de 1970, a molécula do DNA é altamente instável e diariamente sofre milhares de modificações espontâneas que a danificam. Além disso, as “letras” que compõem o código genético são “embaralhadas” por fatores externos, como radiação ultravioleta, radicais livres e substâncias cancerígenas.

Sendo assim, a explicação para que o material genético não se desintegre em um “caos químico completo” é que o sistema molecular continuamente monitora e repara o DNA.

O especialista em reparo de DNA, o professor Carlos Menck comentou: “De fato, diariamente, cada um de nós tem mais de 10 mil lesões no DNA de cada uma das nossas células. Conhecer os mecanismos de reparação foi fundamental para sabermos, por exemplo, que fumar provoca câncer. Vários quimioterápicos estão sendo desenvolvidos com base nesse conhecimento – uma área que merecia o Nobel há muito tempo.”

A partir da esquerda, os vencedores do Nobel de Química: Tomas Lindhal, Paul Modrich e Aziz Sancar.

A partir da esquerda, os vencedores do Nobel de Química: Tomas Lindhal, Paul Modrich e Aziz Sancar.

Toda a informação genética para o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos está contida nas moléculas de DNA, formadas quando o espermatozoide fecunda o óvulo e forma uma única célula, chamada zigoto. Durante o desenvolvimento, essa única célula vai se dividir, formando duas novas células. A cada divisão, porém, o material genético das novas células é semelhante ao original. É aí que reside a mágica, por que a divisão celular está sujeita a erros aleatórios e ações de agentes mutacionais como a radiação ultravioleta.

Lindahl descobriu a chamada “reparação por excisão de base”, mecanismo no qual enzimas reconhecem algum erro na cópia das bases nitrogenadas, as letras pelas quais o DNA é escrito, especificamente durante o ciclo celular. Essas enzimas removem a base que foi pareada por engano. O processo, porém, não dava conta de explicar como as células conseguiam proteger seu DNA de ataques externos, como o da radiação ultravioleta.

Já Sancar descobriu a “reparação por excisão de nucleotídeo”, mecanismo no qual enzimas identificam e reparam na molécula de DNA algum erro causado por ação da radiação ultravioleta ou outras substâncias cancerígenas, como aquelas presentes na fumaça do cigarro. Indivíduos com defeitos congênitos nesse mecanismo são muito sensíveis à radiação ultravioleta e suscetíveis ao câncer de pele por exposição ao Sol.

Por fim, Modrich descobriu um mecanismo no qual enzimas detectam um tipo específico de erro de cópia do DNA que ocorre durante a replicação do material genético para a divisão celular. Ele foi batizado de “reparo de pareamentos errados”. Por exemplo, defeitos no sistema de reparo de pareamentos errados aumentam o risco de desenvolver câncer de cólon hereditário.

Física – O Prêmio Nobel de Física de 2015 foi concedido ao japonês Takaaki Kajita, de 56 anos, e ao canadense Arthur McDonald, de 72 anos, por terem mostrado que o neutrino tem massa, ao contrário do que se acreditava!?!?

Neutrinos são partículas subatômicas sem carga elétrica – daí o seu nome. Se os neutrinos têm massa, isso significa que há uma significativa interação gravitacional entre eles e o resto do Universo.

O neutrino é a segunda partícula mais abundante do Universo, perdendo só para o fóton, as partículas de luz. A cada segundo, trilhões de neutrinos cruzam nossos corpos!?!?
Isso faz dos neutrinos candidatos a constituintes da matéria escura, que representa 85% da matéria do Universo e interage gravitacionalmente com os objetos visíveis, mas que ninguém sabe o que é.

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Os vencedores do Nobel de Física, Arthur McDonald (à esquerda) e Takaaki Kajita.

Não se deve confundir a partícula com o nêutron, presente no núcleo dos átomos. O neutrino que chega à Terra vem principalmente de reações nucleares no Sol, apesar de que também surja em usinas atômicas e até dentro do corpo humano, pela atividade radioativa do potássio.

A descoberta começou com um problema: as teorias previam que uma determinada quantidade de neutrinos deveria chegar à Terra a partir do Sol, entretanto os detectores só recebiam um terço do valor!?!

Quem estaria roubando os neutrinos no caminho?

A resposta surgiu quando se percebeu que há três tipos de neutrino. Os físicos chamam os diferentes modelos de “sabores”. São eles: o neutrino do elétron, do múon e do tau.

O Sol produz só o neutrino do elétron, e era esse “sabor” específico que os detectores estavam procurando, porém em vão…

A sacada foi imaginar que talvez, no caminho, os neutrinos do elétron estivessem se transformando em outros tipos de neutrino, não sendo enxergados pelos detectores. Tal ideia era um tanto ousada. Segundo os postulados da física, tal transformação de sabores só pode acontecer se os neutrinos tiverem massa, o que ainda não era aceito.

Quando Kajita e McDonald provaram, por meio de detectores no Japão – o Super-Kamiokande, a mil metros abaixo da superfície, em uma antiga mina de zinco a 250 km de Tóquio – e no Canadá – no Observatório de Neutrinos de Sudbury –, que estavam recebendo neutrinos de diversos sabores, ficou demonstrado também que a partícula tem massa.

Não se sabe ainda qual é a massa exata do neutrino. É provável que um dia alguém vá ganhar um Nobel ao determinar isso!!!

Todo ano, o leigo acaba um pouco frustrado pela limitada capacidade que os não físicos têm de entender as descobertas premiadas com o Nobel. Não há como não se desolar, pois para, de fato, compreender a importância do neutrino é necessário entender as equações da mecânica quântica que assustou físicos renomados como Richard Feynman (Nobel de Física de 1965).

O avanço da física foi tamanho, que ela se descolou da intuição. Nosso cérebro realmente não está preparado para pensar em partículas muito pequenas ou nas imensidões da cosmologia. A grande maioria das pessoas não evoluiu para isso…

Economia – O economista britânico Angus Deaton, professor da Universidade de Princeton, nos EUA, foi agraciado com o prêmio em 2015 pelo seu trabalho pioneiro sobre o que determina a pobreza e como as pessoas tomam decisões sobre o consumo.

No seu trabalho, Angus Deaton empregou técnicas estatísticas inovadoras para a compreensão do que motiva as pessoas nos seus hábitos de consumo e como os governos podem melhorar o seu estímulo ao desenvolvimento econômico. Ele se valeu do uso de dados macroeconômicos mais precisos para entender o que ocorre numa economia como um todo, questionando hipóteses conhecidas e ajudando a resolver paradoxos aparentes na relação entre consumo e a renda.

O economista John Muellbauer, da Universidade de Oxford (Ingalterra), que já trabalhou com Deaton, explicou: “Os cientistas frequentemente torcem o nariz para o Nobel de Economia por não considerá-lo científico!?!?

Mas o trabalho de Deaton é uma exceção, pois se trata de economia do mais alto nível, baseado em evidências.”
Aí vão as três ideias relevantes de Angus Deaton.

O vencedor do Nobel de Economia, Angus Deaton.

O vencedor do Nobel de Economia, Angus Deaton.

No que se refere à desigualdade, ele concorda que ela é importante; entretanto, também tem uma visão mais ampla de suas nuances ao dizer: “A desigualdade é uma coisa muito complicada, podendo ser tanto boa como muito ruim…

Em excesso, pode produzir vários efeitos colaterais negativos que vão do fracasso dos serviços públicos à corrosão da democracia. Mas, ao mesmo tempo, desigualdade pode ser uma rota para o sucesso, quando, por exemplo, ela resulta do empreendedorismo bem-sucedido. O sucesso gera desigualdade e não se deve querer desencorajar o sucesso.”

No tocante a ajuda externa, há quem diga que ela pode fazer mais mal do que bem para o desenvolvimento de uma economia. Angus Deaton salienta: “A ajuda externa pode ser extremamente útil, por exemplo, quando auxilia a manter hospitais e curar crianças que de outra forma morreriam. Isso só pode ser bom. Entretanto, ajuda externa excessiva pode ter consequências não intencionais, visto que pode conduzir à corrupção e criar tensão social entre as elites dominantes da população.”

Finalmente, no caso da determinação da pobreza, Deaton enfatiza: “Concentrar-se no número de pessoas que está abaixo dessa linha é como tentar achar um unicórnio na floresta. Por isso, não sei se é sensato o Banco Mundial se comprometer tanto com esse projeto. Existe muito mais coisas envolvidas na pobreza do que apenas a falta de dinheiro, como se pode constatar digamos na Índia, um país que cresceu substancialmente em termos de renda per capita, mas no qual a educação e a saúde são oferecidos com frequência de forma deplorável para a população. É preciso ir além do dinheiro para entender bem as mudanças na prosperidade.”

Literatura – A ganhadora nessa categoria foi a jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, que escreveu livros que “escavam” as ruínas do passado soviético e expõem os efeitos colaterais da falência do socialismo real, ou seja, suas obras são de não ficção!!!

Na realidade, ela nasceu na Ucrânia e se mudou para a Bielorrússia com a família depois que o pai deixou o serviço militar. No vilarejo onde cresceu, ouvia histórias que as mulheres mais velhas contavam sobre a guerra. Não encontrando histórias como aquelas nos livros, assim, chegou à conclusão de que seria uma boa ideia escrevê-las. Ao longo de mais de quatro décadas, escreveu poemas, ensaios, peças teatrais e roteiros para cinema. Mas seus livros mais notáveis resultam de um trabalho quase arqueológico. Esse registro do cotidiano e das memórias de seu povo conquistou os votos da Academia Sueca, acostumada mais a privilegiar aqueles que compõem obras de ficção.

O Nobel de Literatura não era concedido a um escritor de não ficção desde 1953, quando o ex-primeiro-ministro Winston Churchill foi homenageado por sua “brilhante oratória em defesa dos valores humanos”.

A ganhadora do Nobel de Literatura, Svetlana Alexievich.

A ganhadora do Nobel de Literatura, Svetlana Alexievich.

Svetlana Alexievich estava passando roupa em sua casa, em Minsk, capital da Bielorússia, quando atendeu o telefone e descobriu que ganhara o Nobel. “Fantástico!”, ela exclamou. A Academia Sueca justificou: “Os livros dessa jornalista são um monumento ao sofrimento e à coragem e ressaltou o caráter polifônico de sua obra.”

O mesmo adjetivo já foi associado aos volumosos romances do escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881), nos quais o discurso do narrador não se sobrepõe às vozes dos inúmeros personagens que desfilam ao longo da narrativa. Svetlana Alexievich recupera essa tradição ao dar voz aos personagens reais que povoam seus livros. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, foi o seu primeiro livro, no qual reuniu as memórias de mulheres durante a guerra e que não foi bem recebido pelas autoridades, que impediram a publicação…

No livro As Crianças de Zinco, publicado em 1989, ela apresenta a trágica invasão do Afeganistão pelos soviéticos do ponto de vista das mães dos soldados mortos. Em 1997, publicou seu livro mais célebre, Oração de Chernobil. Durante três anos, ela entrevistou mais de 500 sobreviventes do acidente nuclear de 1986 e transformou em literatura as histórias que ouviu.

O único livro de Svetlana Alexievich disponível em português é O Fim do Homem Soviético, editado em Portugal. Nele, ela narra a desintegração do Homo sovieticus, a identidade formada por décadas de autoritarismo.

Aliás, em 2013, ao receber o prêmio da Paz dos Livreiros Alemães, a escritora afirmou: “O homem soviético não desapareceu. Para essa classe de homem, a liberdade demasiada é ter 20 tipos de salsicha para escolher.”

Svetlana Alexievich foi perseguida por Aleksandr Lukashenko, presidente bielorrusso que se mantém no poder desde 1994 (foi reeleito em 2015…), segundo muitos entendidos, graças a eleições fraudulentas.

Pois é, o mesmo mérito que agradou à Academia Sueca tem incomodado muito o governo da Bielorrússia. Svetlana Alexievich até tem flertado com a literatura de ficção, porém o seu maior compromisso é com a verdade!!!

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