Cinema: Roteiro, um livro incrível de James McSill e André Schuck!!!
Logo no início do livro, o consultor literário James McSill e o roteirista André Schuck fizeram a seguinte pergunta: por que escrever roteiros?
E aí eles responderam: “Simples. Não há produção, atores, atrizes, mercado, indústria, licenciamento de produtos, filme, sem que alguém conte uma história.”
Mas aí complementaram salientando que a pergunta mais complexa é: por que alguém quer escrever roteiros?, no que segue a resposta: “Não podemos dar para esta questão uma resposta conclusiva. O que somos capazes de afirmar é que existe, no ser humano, uma paixão e uma necessidade tão grandes por contar histórias que alguns são compelidos a fazê-lo de forma profissional, mas todas as outras pessoas de uma forma ou de outra contam histórias…”
Você sabe quais são os passos essenciais antes de escrever um roteiro? Não! Então aí vai como isso é explicado no livro Cinema: Roteiro, de James McSill e André Schuck (DVS Editora).
O primeiro passo é o storyline, ou seja, a história que alguém (você) irá contar, resumida em apenas um parágrafo. O segundo passo é o argumento, que será a base para o roteiro. Essa é a fase em que o roteirista deve colocar no papel toda a história. Assim como o storyline, ele deve ser escrito na terceira pessoa do presente. O terceiro passo é o estabelecimento do formato, e ele não pode ser inventado…
A seguir, deve-se atentar para a estrutura e até hoje segue-se o que alguns milênios atrás Aristóteles estabeleceu: a melhor forma de contar um história é em três atos – começo, meio e fim –, nos quais os personagens têm suas vidas mudadas…
Sem dúvida, a cena é a unidade básica do roteiro. Dessa maneira, ao se juntar diversas cenas, temos uma sequência e ao se unir muitas delas temos o roteiro.
Pode-se definir cena como uma ação contínua que acontece em um único lugar. Mesmo dentro da rigidez proposta pela estrutura e formatação, muito se pode falar sobre os diferentes estilos de escrita para o roteiro. Mas, independentemente do roteiro, uma boa história só sobrevive caso tenha bons personagens. Por isso é bem comum o escritor primeiro ter a ideia do personagem para depois criar a história e o universo ao redor dele.
Atualmente, os filmes são dos mais diversos gêneros: guerra, horror, terror, ação e aventura, ficção científica, fantasia, comédia, drama, biografia, romance, histórico etc., e o roteirista deve se especializar para poder elaborar bons diálogos, verossímeis, encontrando as gírias e os sotaques convenientes para os diversos personagens!!!
Com esse resumo do livro de McSill e Schuck, você ficou estimulado a saber contar bem uma história?
Não se pode esquecer que, no Brasil, houve um grande incentivo para que produções nacionais sejam exibidas na TV e assim a demanda por bons roteiristas está crescendo cada vez mais, e eles, inclusive, estão sendo bem remunerados!!!
Essa é uma das vantagens para quem milita na economia criativa (EC), viu?
Conteúdo produzido pela redação da revista Criática.