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EDITORIAL

O

velho ditado da

“união faz força”

foi

levado a sério em Buenos Aires, que

decidiu interpretar a expressão ao pé

da letra e aplicá-la na sua economia, tanto

para fomentar as atividades de pequenas,

médias e grandes empresas do

setor cria-

tivo

, quanto para ajudar no planejamento

urbano, com o que a cidade começou a

investir e transformar bolsões em distritos

temáticos

(clusters).

A ideia central desse modelo foi o de

incentivar empresas de um mesmo setor

econômico – de preferência com atividades

de inovação e criatividade – a se instalarem

em um bairro único, em geral fora do centro,

em regiões antes degradadas que foram re-

vitalizadas com o auxílio do governo. Assim,

além de transformar uma região em

referên-

cia

num determinado setor, isso também

facilitaria a evolução das empresas aí ins-

taladas (apesar de serem concorrentes...) e

melhoraria a qualidade de vida de quem tra-

balha em um

cluster,

pois pode morar perto

de onde trabalha, visto que as empresas

que demandam do seu talento profissional

estão todas (ou quase) no mesmo lugar.

BUENOS AIRES

AGRUPA OS

TALENTOSOS CRIATIVOS

PARA IMPULSIONAR SUA

ECONOMIA

O subsecretário de Economia Criativa do

governo de Buenos Aires, Enrique Avogadro,

explicou: “O principal elemento da ação para

se desenvolver a economia criativa (EC) é o

talento.

O primeiro distrito criativo

(cluster)

de Buenos Aires foi o

tecnológico

, instala-

do no bairro de Parque Patricios, no sul da

cidade. O projeto começou a se desenvolver

em 2008 e conseguiu atrair investimentos

públicos e privados; hoje, há algumas cente-

Uma rua colorida do

bairro de Palermo.

O subsecretário de

Economia Criativa,

Enrique Avogadro.

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A