ARTE
A
tela
Nafea Faa Ipoipo
(título em tai-
tiano que significa “Quando você
vai se casar?”) foi vendida, de acor-
do com o jornal
The New York Times,
por
US$ 300 milhões para um comprador do
Catar (uma estimativa), tornando-se assim
o quadro mais caro já vendido na história.
A obra foi realizada em 1892, por
Paul
Gauguin, e pertence à série de mulheres
taitianas que o pintor francês desenvolveu
na fase mais brilhante de sua carreira.
Esse quadro já integrou o acervo do Kunst-
museum na Basileia, na Suíça, durante
mais de cinco décadas, mas nos últimos
anos a tela estava em mãos de coleciona-
dores privados suíços, estando em exposi-
ção na Fundação Beyeler.
O vendedor de arte Rudolf Staeche-
lin, antigo executivo da casa de leilões
Sotheby’s de Nova York, responsável pela
venda (e que vai receber uma comissão mi-
lionária) informou que a tela vai continuar
na Suíça em 2015 e só irá para o novo
dono em 2016.
Na recente história dos leilões, outros
recordes podem ser destacados. O trípti-
co
Três Estudos
de Lucien Freud
, assina-
do pelo irlandês Francis Bacon, alcançou
U$S 142,4 milhões e foi adquirido por Ma-
yasa bin Hamad al Zani, irmã do emir do
Catar. A colecionadora, considerada uma
das mais poderosas do mundo da arte,
ocupa-se da aquisição de peças para o
novo Museu Nacional do seu país, projeta-
do pelo arquiteto francês Jean Nouvel.
Já a pintura
O Sonho
, do espanhol Pa-
blo Picasso, alcançou a cifra de US$ 155
milhões em 2013. Seu comprador foi o em-
presário do ramo financeiro norte-america-
no Steven Cohen.
O QUADRO DE
PAUL GAUGIN
É OMAIS CARO
DOMUNDO!
Também vale a pena lembrar a venda,
em 2006, de uma obra de Jackson Pollock
por US$ 140 milhões, adquirido pelo bilio-
nário mexicano David Martínez Guzmán.
Como se nota, vale a pena estar den-
tro do mundo da arte, pois são grandes
as cifras envolvidas nas transações e elas
acabam sendo oferecidas para muitos pin-
tores contemporâneos.
Quem agora está na moda são os diver-
sos pintores chineses, que em pouco tem-
po viram as suas obras alcançarem preços
milionários.
Isso é o que possibilita a economia criativa!
Na recente história dos leilões, outros
recordes podem ser destacados. O
tríptico
Três Estudos
de Lucien Freud
,
assinado pelo irlandês Francis Bacon,
alcançou
U$S 142,4 milhões
e foi
adquirido por Mayasa bin Hamad al
Zani, irmã do emir do Catar.
A obra mais cara do
mundo
Nafea Faa Ipoipo,
de Paul Gauguin.
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