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Econômico
em 22/7/2015 com o títu-
lo
Pirataria com impressão 3D pode virar
mais um problema para Hollywood
), contou:
“Quando o ator Leonard Nimoy, da série
Jor-
nada nas Estrelas
, morreu, em fevereiro de
2015, um fã disponibilizou na
Web
no mes-
mo dia um arquivo que podia ser usado para
imprimir uma estatueta do
gesto de mão
que é a marca registrada do personagem
que ele representou: Spock!
Atualmente, os produtores de filmes
de Hollywood têm expandido as suas divi-
sões de produtos para o consumidor, e um
exemplo bem típico desse sucesso são os
brinquedos baseados no filme
Frozen: Uma
Aventura Congelante
, cujas vendas seguem
aquecidas mesmo quase dois anos após a
estreia do filme. É óbvio que esse mercado
nascente com a produção desses brinque-
dos, valendo-se das impressoras 3D, pode
corroer uma importante fonte de renda de
Hollywood.
Até agora, Hollywood tem evitado qual-
quer ação legal significativa contra os entu-
siastas da impressão 3D, tomando cuidado
para não recriar os efeitos da onda de pro-
cessos abertos pela indústria fonográfica
contra fãs que compartilhavam músicas
on-
-line
. E mesmo que as empresas decidam
tomar medidas legais, pode ser difícil deter-
minar contra quem, ou seja: a pessoa que
concebeu o desenho, a que escreveu o pro-
grama ou a que operou a impressora.
O fato é que as ferramentas necessárias
para entrar na comunidade da impressão
3D estão ficando mais baratas e acessíveis,
mesmo que o processo de construir um ob-
jeto camada por camada continue sendo
caro e demorado. Cerca de 250 mil impres-
soras 3D devem ser vendidas em 2015
(mais que o dobro de 2014), e esse número
vai se multiplicar por dois até 2018, com
o surgimento de modelos mais baratos, ou
seja, com preços inferiores a US$ 1 mil.
Os aplicativos gratuitos vão surgir em
maior profusão, permitindo grandes facilida-
des para se elaborar desenhos da impres-
são dos objetos, o que entre outras coisas,
favorecerão e muito surgirem as
fábricas
com um só proprietário e empregado
, nas
quais nem tudo que será feito seguirá o ca-
minho da legalidade!!!”
•
NONAMORO
MUÇULMANO, O
IMPORTANTE É
TER BARBA!?!?
V
ocê sabe quais são as perguntas mais comuns que
aparecem nos
smartphones
no Líbano quando os
seus proprietários estão utilizando aplicativos espe-
cializados em construir relacionamentos?
Aí vão algumas delas:
↘↘
Você é sunita ou xiita?
↘↘
É solteiro, divorciado ou viúvo?
↘↘
Quanto você reza?
↘↘
Tem barba comprida ou curta?
O incrível é que esse tipo de pergunta pouco aparece
em plataformas como Tinder ou a Grindr, muito utilizadas no
Brasil por quem busca companhia (ou simplesmente sexo,
como pensam muitos...).
No entanto, não é o que ocorre na sociedade libane-
sa, que se vale de aplicativos como o Muzmatch e Match-
mallows, nos quais os usuários podem inclusive preencher
campos sobre suas práticas religiosas.
Por enquanto, o uso dos mesmos não é muito grande,
sendo que no final de agosto de 2015, o
Muzmatch tinha cerca de 8.000 usuá-
rios e o Matchmallow foi baixa-
do em torno de 15 mil vezes,
a maior parte no Líbano.
Ambos os aplicativos
são gratuitos, com opção
de pagamento para utilizar
versões mais completas,
como aquelas que permi-
tem visualizar perfis de
usuários fora do Líbano.
Pois é, mesmo em paí-
ses como o Líbano, em que
as mulheres ainda não se sen-
tem confortáveis em disponibilizar
suas fotografias em redes sociais,
tudo indica que em breve ocor-
rerão radicais mudanças de
comportamento...
•
No Líbano, as mulheres
querem saber se o homem
tem barba!?!?
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S E T E M B R O / O U T U B R O 2 0 1 5