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CARREIRA

Como um time se torna espe-

cial? Quais são as característi-

cas das equipes de melhor de-

sempenho?

Existem boas respostas para essas per-

guntas, mas uma delas passa necessariamen-

te pela prática de dar e receber

feedbacks

.

Um

feedback

pode orientar o lançamento

de um novo produto, medir a satisfação dos

clientes e até ser o ponto de partida para

mudanças importantes em nossos relacio-

namentos. Há muita literatura disponível

sobre o tema.

Porém, tive uma experiência que valeu

mais do que todos os livros que já li a res-

peito quando conduzia um trabalho de for-

talecimento de um time numa grande em-

presa. Eram cerca de 60 pessoas de uma

mesma equipe participando do trabalho.

Logo depois do almoço, o líder daquele gru-

po precisou fazer uma breve apresentação.

Só depois de alguns segundos me dei conta

de algo que preenchia aquela sala com mui-

to constrangimento: ele estava com o zíper

da calça completamente aberto, escancara-

do. Senti, naquele instante, o que chama-

mos de

“vergonha alheia”

. Lamentei por

ele. Ato contínuo, meu foco se concentrou

em observar a reação das pessoas. Avisa-

riam o chefe? Acenariam para ele? Fariam

algum gesto? Ou o deixariam ali, todo ani-

mado e falante, sem se dar conta da bragui-

lha exposta?

O clima na sala era de embaraço. Um

dos funcionários – aparentemente, o mais

novo daquele time – parecia estar mais in-

comodado do que todos e decidido a fazer

alguma coisa a respeito. Depois de se virar

para cá e para lá na cadeira algumas vezes,

levantou, pegou um bloco de anotações e

escreveu o que parecia ser um bilhete.

»

A ARTE DE DAR E

RECEBER

FEEDBACK

O

feedback

deve ser feito

preferencialmente

de

modo individual

.

8

C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A