Aliança Rebelde da trilogia mais antiga, ou
seja, bem mais complicada... Existe agora
uma facção denominada Primeira Ordem,
liderada pelo general Hox (interpretado por
Domhnall Gleeson), cuja ideia é restaurar o
Império e governar toda a galáxia.
Abrams e a equipe de
marketing
da Dis-
ney, empresa que adquiriu a Lucasfilm há 3
anos por US$ 4 bilhões, souberam usar a
expectativa em torno desse retorno de
Star
Wars
. Depois de um certo fracasso da trilo-
gia mais nova, lançada entre 1999 e 2005,
foi vital criar uma certa segurança no gran-
de público de fãs que o novo filme não “es-
corregasse na mesma banana”. Não é por
acaso que próximo do
fim
de 2015,
O Des-
pertar da Força
já foi considerado como o
maior lançamento do ano!?!? Será que isso
vai se confirmar na bilheteria?
Por enquanto é bom ressaltar que para
muitos especialistas pode-se dizer que a
história do cinema de ficção
se divide em
pré e pós
Star Wars
, que realmente modifi-
cou toda a indústria do cinema, isto é, do
marketing
aos efeitos especiais.
Dessa maneira, assim como
Star Wars
,
a ficção científica no cinema também se tor-
nou grandiosa, e mesmo a atual onda de
filmes de super-heróis é, em tese, de obras
de ficção científica. Só ligado ao
Star Wars
temos, em português, os seguintes livros:
Star Wars – Herdeiro do Império
, de auto-
ria de Timothy Zahn;
O Código do Caçador
de Recompensa
, cujos autores são Daniel
Wallace, Ryder Windham e Jason Fry;
Star
Wars: Então Você Quer Ser um Jedi?
, de au-
toria de Adam Gidwitz;
Darth Vader e o Fi-
lho
, escrito por Jeffrey Brown;
Geroge Lucas
Skywalking
, uma obra de Dale Pollock;
Como
Star Wars Conquistou o Universo
, uma obra
jornalística de Chris Taylor.
E há outros, viu?
George Lucas criou a série
Star Wars
,
mas não participou do longamente aguar-
dado
Star Wars: Episódio VII: O Despertar da
Força
. Ele disse ter sentimentos ambivalen-
tes sobre o filme. Inicialmente, pensou-se
em ter George Lucas como consultor para
esse novo filme, mas isso não aconteceu.
Comentou George Lucas: “Não existe
isso de trabalhar por cima do ombro de
alguém. Ou você é o ditador ou não é. Eu
sabia que não poderia me envolver, pois
tudo o que eu faria seria atormentá-los. Eu
me atormentaria. Provavelmente estragaria
uma nova visão. J.J. Abrams tem uma visão,
e foi a visão dele que prevaleceu. Assistir
esse novo filme para mim será como no pa-
pel de um pai divorciado ir ao casamento de
um filho crescido. Minha ex-esposa vai estar
lá, bem como a minha nova esposa, e aí te-
rei que respirar fundo, comportar-me como
uma boa pessoa, aguentar a coisa toda e
simplesmente curtir o momento, porque as
coisas são assim...”
O que não se pode deixar de destacar
é o quanto os seis filmes da franquia – até
o lançamento desse sétimo – já renderam,
ou seja, US$ 2,2 bilhões foram arrecada-
dos nas bilheterias dos cinemas e só entre
1978 e 1986 foram vendidos 250 milhões
de bonecos do
Star Wars
.
Claro que muita gente continua compran-
do os DVDs das duas trilogias, e na TV é
possível ver os filmes no canal pago Space,
ou valendo-se dos serviços Now (da Net) e
Netflix.
Dá para perceber quanta gente ganha a
vida envolvida com a série
Star Wars
cria-
da por George Lucas? Esse é um excelente
exemplo de como as pessoas vinculadas a
um setor da economia criativa (EC) ganham
dinheiro, não é?
Comentou George Lucas: “Não existe
isso de trabalhar por cima do ombro
de alguém.
Ou você é o ditador ou
não é.
Eu sabia que não poderia me
envolver, pois tudo o que eu faria
seria atormentá-los.
O diretor do novo filme
Star Wars
, J.J. Abrams.
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