ARTESANATO
D
e acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) exis-
tem hoje cerca de 8,5 milhões de ar-
tesãos – na realidade esse número é bem
maior, devido à informalidade no setor.
Com base, entretanto, nessa estimativa
e acreditando-se que o ganho médio de um
artesão está por volta de um salário míni-
mo, pode-se concluir que a atividade – o
artesanato
– gere no mínimo uma receita
anual de R$ 50 bilhões!!!
A presidente do Instituto Centro de Ca-
pacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro
Cape) e da Associação Brasileira de Expor-
tação de Artesanato (Abexa), Tânia Macha-
do, comentou: “Essa receita não leva em
conta a enorme cadeia produtiva gerada
pelo artesanato, que inclui fornecedores,
promotores de eventos, operadores de
e-
-commerce
e uma grande variedade de ativi-
dade correlatas.
Nessa teia criativa, são muitas as opor-
tunidades, seja para quem quer transfor-
mar uma habilidade manual em fonte de
receita, seja para quem tem um talento es-
pecial para articular redes, disponibilizan-
do sua inteligência comercial e estratégica
ao segmento.
No artigo
Artesanato de Valor
, de autoria
de Cristina Ramalho e Anna Carolina Negri,
publicado na revista
Pequenas Empresas &
Grandes Negócios
de outubro de 2016, elas
destacaram: “Para o consumidor, o artesa-
nato proporciona a oportunidade de com-
prar algo único.
Para os artesãos, existe o orgulho de
confeccionar um trabalho com a beleza do
que está ao seu redor – o capim dourado,
ARTESANATO
EVOLUINDONO BRASIL
Tânia Machado,
presidente do
Instituto Centro de
Capacitação e Apoio
ao Empreendedor
(Centro Cape) e da
Associação Brasileira
de Exportação de
Artesanato (Abexa).
A homenagem, no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro em 2016 as artesãs brasileiras ao som de
Mulher Rendeira
.
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A