Existe um lado caro e obscuro da computação em nuvem!!!
Há quem estime que o mercado de computação em nuvem alcançou US$ 73 bilhões e que nos próximos dois anos continuará crescendo algo próximo de 20% ao ano!!!
Mas os benefícios que as empresas têm obtido ao migrar suas aplicações de computadores para serviços em nuvem não estão facilmente perceptíveis. Aliás, há quem diga que a computação em nuvem pode causar desperdícios de recursos valiosos.
O argumento econômico para a adoção da computação em nuvem é baseado na ideia de que consumir recursos à medida que eles são necessários custa menos que o capital investido numa sala cheia de servidores e as despesas com a manutenção deles. Entretanto, a facilidade com que os departamentos de uma empresa podem acessar mais recursos on-line apenas com um cartão de crédito corporativo pode ser um problema. Aliás, contratar muita capacidade de computação pode ser tão fácil (e errado) como pedir comida demais em um restaurante ou deixar a torneira aberta em casa.
O que se nota nas análises feitas por especialistas em computação em nuvem é que cerca de 60% dos servidores de aplicações em nuvem podem ser reduzidos ou eliminados, ou seja, as empresas os contrataram em excesso. Nesse sentido, são muito úteis as lições aprendidas por pioneiros na migração para a nuvem, como o Netflix, que criou um software que pode iniciar ou interromper sistemas de computadores inteiros de acordo com a demanda.
É por isso que a capacidade de administrar os custos da computação em nuvem tornou-se uma prioridade para as empresas à medida que a tecnologia evolui e é cada vez mais vital.
O uso da tecnologia é imprescindível, mas ao se migrar para a computação em nuvem, não se pode esquecer de “pagar pelo que usar”.
Conteúdo produzido pela redação da revista Criática.