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Qual é o museu do século 21?


Já faz 15 anos que esse século começou, entretanto, os nossos museus não têm notado isso.

Holland Cotter, num artigo seu no jornal The New York Times (publicado na Folha de S. Paulo em 28/11/2015, com o título Século 21 ainda aguarda museu para novos tempos: “O Guggenheim de Bilbao – um projeto de 1997 assinado por Frank Gehry, com a altura de um arranha-céu, foi um exemplo típico do amor pelo gigantismo em termos de arte e arquitetura.

O museu da fundação Vuitton em Paris, de 2014, também de Gehry – um galeão de vidro ocupado por uma carga que não causa impressão e à prova de riscos confirmou novamente esse amor.

Dessa maneira, continuamos à espera, observando o horizonte em busca de um novo tipo de museus, um museu que seja desse século. Museus como o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, conhecidos por serem instituições enciclopédicas, são grandes máquinas de escrever e editar a história. O espetáculo é uma parte intrínseca deles. Mas para que se tornem instituições do século 21, eles também precisam funcionar como museus de ensino universitário. Será preciso tentar abordagens experimentais com relação à arte.

Duas importantes instituições nova-iorquinas, o museu de Arte Moderna (MoMA) e o Museu Guggenheim, só recentemente empreenderam esforços para entrar no século 21. Sem dúvida, o MoMA é ainda um lugar totalmente do século 20, pois ele cumpre o que o mercado manda, seu histórico com a diversidade é fraco e sua linha narrativa principal está obsoleta. No entanto, um canto da instituição evidencia sinais de vida no século 21. Porém, esse cosmopolita tem um alcance bem limitado, porque é parte de um museu que uma população significativa de seus visitantes, definida por classe econômica e etnia, provavelmente jamais irá percorrer!!!

Um museu do século 21 é aquele no qual não existe o ambiente nós versus eles, ou seja, no qual há arte para todas as pessoas…

Pois é, em todo o mundo, os museus do século 20 continuam em alta. É o que teremos em breve, quando o Distrito Cultural de Saadiyat, construído numa ilha próxima de Abu Dhabi, for concluído. Esse polo cultural incluirá uma franquia Guggenheim projetada por Frank Ghery e um Louvre em Abu Dhabi, descrito por seu arquiteto, Jean Nouvel, como um museu universal, com galerias que permitem comparações e contrastes entre obras de arte de diferentes períodos históricos e áreas geográficas.

Parece algo antigo, não é?

E é!!!

Assim, o novo museu do século 21 ainda está sendo aguardado”.

Sem dúvida, séculos ou milênios são marcas de passado, um tanto artificiais, porém podem (e devem) ganhar um uso prático para estimular a criatividade, a imaginação das pessoas para que tenham disposição de revirar as velhas ideias e chegar a invenções.

A invenção e a reinvenção poderiam começar após a visita a um museu do século 21!!! Será que o Museu do Amanhã, inaugurado no dia 17 de dezembro n Rio de Janeiro, pode ser considerado um museu do século 21?

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