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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
N
os Estados Unidos da América (EUA),
muitas são as empresas – como
Google, Amazon, Walmart etc., bem
como a sua agência de segurança nacional
(NSA, na sigla em inglês) – que fazem há
alguns anos análises de uma enxurrada de
dados sobre quase todos os aspectos de
transações comerciais, bem como sobre a
natureza de vida das pessoas para assim
identificar padrões (ou tendências) de com-
portamento e a partir daí elaborar prognós-
ticos bem confiáveis. Esse processamento
de uma grande quantidade de dados é cha-
mado de
big data
.
A Amazon, por exemplo, usa dados de
clientes para lhes sugerir a compra de ou-
tros produtos com base no seu histórico de
compras. O Google recorre a essas informa-
ções para vender anúncios. Já a NSA coleta
as ligações telefônicas de milhões de pes-
soas e dados de
e-mails
, chamadas de áudio
e vídeo, fotos, documentos e
logins
(acesso
a contas de
e-mails
, celulares, computadores
ou outros serviços fornecido pelo sistema
informático) de empresas de Internet, como
Microsoft, Yahoo!, Google, Facebook e Apple
etc. O objetivo é o de monitorar pessoas que
ofereçam ameaça à segurança do país.
Há alguns anos, Viktor Mayer-Schönberger,
professor da Universidade de Oxford, e Ken-
neth Cukier, editor de dados da renomada
revista
The Economist
, escreveram o livro
Big
Data
, no qual explicaram que o
monitoramen-
to das pessoas
realmente sofreu uma mudan-
ça radical. Eles escreveram: “No espírito do
Google e do Facebook, essas organizações
acreditam que as pessoas são a soma de
relações sociais, interações
on-line
e os con-
OMUNDO DOS NEGÓCIOS
E AÇÕES PESSOAIS
VISTO
ATRAVÉS DOS DADOS!!!