niana Zaha Hadid (1950-2016): o lustre
Eve
e a arendela
Dune
, produzidos pela fábrica
de vidros checa, Lasvit.
Obviamente, os milaneses não deixam
de aproveitar o Salão do Móvel para difun-
dir a cultura do móvel
made in Italy
, o que
é uma visível prioridade.
Na 56ª edição, foi possível admirar duas
instalações especiais: a
Joyful Sense of
Work
(algo como “agradável senso de tra-
balho”, em que evocou-se as rápidas mu-
danças nos espaços de trabalho); e a
De-
LightFuL
(algo como
“delícias de luz”
) que
foi definida pelos curadores da feira como
uma viagem de exploração sensorial pelos
ambientes que vivemos a partir de quarto
conceitos chave:
design
,
iliminação
,
futuro
e
vida
.
Aliás, a cargo do estúdio de
design
mi-
lanês Ciarmoli Queda, reuniu-se um con-
junto inédito de artefatos luminosos que
foram capazes de oferecer aos visitantes
uma nova perspectiva da luz nos ambien-
tes domésticos.
Por sua vez, o cineasta Matheo Garro-
ne, projetou no local um curta-metragem
criado por ele mesmo
especialmente para o
evento. Nele o
design
foi apresentado a par-
tir de uma perspectiva
bem diferente da con-
vencional…
Além
do
que
ocorreu no Salão do
Móvel, deve-se men-
cionar também a ex-
posição que aconte-
ceu na Fabbrica del
Vapore, em comemo-
ração aos 20 anos do
Salão Satélite. Nele é
apresentada uma antologia dos produtos
lançados em edições anteriores, e que ago-
ra já estão no mercado fazendo sucesso.
Finalmente, não se pode esquecer de
outros pontos de interesse durante o Sa-
lão do Móvel. De fato, houve ali uma ver-
dadeira quermesse do
design
: no bairro de
Brera, na Zona Tortona (antiga zona indus-
trial) e no tradicional reduto dos
designers
jovens, o Lambrate.
M A R Ç O / A B R I L 2 0 1 7
Um aspecto das peças
exibidas no Salão do
Móvel em Milão.
O lustre
Eve
, uma
criação da Zaha Hadid,
produzido pela Lasvit.