vestimentos da ordem de US$ 130 milhões.
Aproximadamente metade desse dinheiro
provém dos governos nacional e provincial;
os outros 50% vem de patrocinadores cor-
porativos como Google, Accenture e Nvi-
dia, além de grandes empresas canaden-
ses como o Royal Bank of Canada, o Scotia
Bank e a Air Canada.
Esse novo instituto está localizado no
distrito Mars Discovery, onde existe um
grupo de edifícios no centro de Toronto,
controlado por uma parceria público-priva-
da. Ele abriga muitas
start-ups
de tecnolo-
gia, incluindo algumas empresas com foco
em IA. Grandes empresas multinacionais
estão investindo em IA, como é o caso da
General Motors (GM), que está instalando
um centro de pesquisa e engenharia de
automóveis em Toronto. Por seu turno, a
Thomson Reuters anunciou recentemente
que também irá abrir um centro de “
com-
putação cognitiva
” em Toronto para pes-
quisar novas maneiras de os profissionais
usarem tecnologias e informação no auxílio
à tomada de decisões.
Pois é, a formação de empresas que
trabalham com IA tornou-se um imperati-
vo econômico para o Canadá. E isso por-
que a indústria de tecnologia canadense
As instalações do MaRS!!!
estagnou nos últimos anos: a Nortel, por
exemplo, grande fabricante do setor de
telecomunicações, declarou falência em
2009 e foi decaindo nos anos seguinte; por
sua vez, o ex-líder de mercado, Black Berry,
também acabou desaparecendo no merca-
do de
smartphones
.
Bem, há claras evidências de que o Ca-
nadá não quer se atrasar no campo da IA.
Mas, e o que dizer do Brasil? Quando é que
começaremos a, pelo menos, incluir nos
cursos técnicos de nossas instituições de
ensino superior (IESs) disciplinas realmente
voltadas para IA, robótica, Internet das Coi-
sas, ou seja, para a
indústria 4.0
?
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Grandes empresas multina-
cionais estão investindo em IA,
como é o caso da General Motors
(GM), que está instalando um
centro de pesquisa e engenharia
de automóveis
emToronto.