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M A I O / J U N H O 2 0 1 7

tes. Essa prática poderia representar uma

economia global de US$ 15 bilhões.

Ai vão dois exemplos de como a Unimed

tem utilizado a Internet para promover

uma melhoria na qualidade da gestão e dos

serviços oferecidos aos seus clientes.

O primeiro vem da Unimed Londrina,

que nesses últimos anos estabeleceu uma

estratégia bem definida que lhe possibili-

taria melhorar continuamente muitos de

seus processos de trabalho, com a utiliza-

ção de plataformas digitais. Isso levou à

automação de vários processos específicos

ao setor da saúde, como, por exemplo: a

solicitação de informações gerenciais (um

processo que diz respeito à gestão de ir-

regularidades médicas, como o consumo

inadequado de medicamentos; o uso inde-

vido do plano de saúde etc.); o pedido de

pagamento; a inclusão em treinamentos,

etc. Isso permitiu uma grande economia de

tempo e de custos.

Na Unimed Ribeirão Preto, por sua vez,

usou-se a inteligência para poder

padroni-

zar

as ações administrativas e fornecer uma

base de informação estratégica que subsi-

diasse as ações econômicas, financeiras

e assistenciais das operadoras de planos

privados. Esse é o objetivo do padrão TISS

(Troca de Informações na Saúde Suplemen-

tar), que foi estabelecido pela ANS (Agên-

cia Nacional de Saúde Suplementar). Esse

padrão assegura a interoperabilidade entre

os sistemas de informação em saúde e já

foi implantado em muitas outras institui-

ções voltadas para a saúde no País.

Claro que para se adequar ao padrão

TISS da ANS a Unimed Ribeirão Preto con-

tratou os serviços de uma empresa de con-

sultoria. Esta, por sua vez, desenvolveu um

trabalho no sentido de integrar os diversos

sistemas intrínsecos à própria Unimed Ri-

beirão Preto com os de seus parceiros. Com

isso, disponibilizou-se uma interface cênica

para a rede de prestadores e cooperados.

Vale ressaltar que as vantagens na ado-

ção da ferramenta que garantiu essa inte-

roperabilidade entre os diferentes sistemas

foram muito além da conformidade com as

normas da ANS. A aplicação da TISS tam-

bém trouxe ganhos essenciais no que se re-

fere à eficiência operacional e, além disso,

promoveu maior transparência na relação

entre a operadora e o mercado, o que ob-

viamente criou uma boa imagem e melho-

rou a reputação da empresa!!!

Diversos hospitais do Brasil já estão co-

meçando a usar computadores que se uti-

lizam de um sistema capaz de recomendar

aos seus usuários (os médicos) as melhores

opções terapêuticas para cada caso, com

base na análise de um banco de dados (

big

data

) com milhões de evidências científi-

cas – e tudo isso em poucos segundos. Esse

sistema é denominado Watson, da IBM,

e funciona da seguinte maneira: o médi-

co introduz os dados clínicos do paciente,

como sexo, idade, tipo de tumor, estágio

da doença e resultados dos exames. Então,

quase instantaneamente o profissional re-

cebe uma lista com os tratamentos mais

recomendados para o caso.

Na realidade, a plataforma Watson

não

tem como objetivo substituir o médico

,

mas empoderá-lo, trazendo-lhe evidências

científicas já certificadas por uma curado-

ria de especialistas internacionais quanto

às constatações obtidas dos estudos mais

recentes sobre uma doença, de forma que

ele possa, aí sim, tomar a melhor decisão

para o caso específico apresentado. Segun-

do especialistas da IBM Watson Health, o

equipamento em questão consegue con-

sultar em poucos segundos até 15 milhões

Na realidade, a plataformaWatson

não tem como objetivo

substituir o médico

, mas empoderá-lo, trazendo-lhe evidências

científicas já certificadas por uma curadoria de especialistas

internacionais quanto às constatações obtidas dos estados

mais recentes sobre uma doença, de forma que ele possa, aí sim,

tomar a melhor decisão para o caso específico apresentado.