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LVMH, proprietária da marca Louis Vuitton.

A companhia está desenvolvendo um pro-

jeto de € 60 milhões, que visa transformar

um jardim bem antigo de Paris – o Jardin

d’Acclimatation – em um dos três maiores

parques de diversões da França. Numa par-

ceria com a Compagnie des Alpes, desen-

volvedora de parques temáticos e

resorts

de esqui, a LVMH administra esse parque

desde 1984, tendo uma participação de

80%. Recentemente as autoridades públi-

cas de Paris renovaram por mais 25 anos

a concessão da LVMH para essa área de

180.000 m

2

, localizada no oeste da cida-

de, e autorizaram a reforma do jardim e

a construção de novas atrações no local.

Vale lembrar que a Compagnie des Alpes

e a LVMH são controladas pelo bilionário

Bernard Arnault, e juntas desejam elevar o

número anual de visitantes do parque de

2 milhões (a grande maioria turistas) para

3 milhões até 2025. Embora esse total ain-

da o deixe atrás da Disney de Paris, o novo

parque ao atingir esse número passará à

frente do Parc Asterix.

Nos EUA, por sua vez, já existem muitos

hotéis onde a grande atração para os hós-

pedes é a possibilidade de praticar exercí-

cios físicos em academias espetaculares,

que contam com equipamentos modernís-

simos. Em outras palavras, nesses hotéis –

como o Houstonian Hotel, Club & Spa – o

hóspede pode desfrutar de boa vida, pois

tem à sua disposição três piscinas, nove

quadras de tênis, aulas de

spinnning

, ioga

e pilates. Tudo isso além de uma pista ao ar

livre que se conecta a trilhas locais, quatro

restaurantes e um

spa

completo.

Já em Los Angeles, a opção para quem

curte exercícios físicos é o Los Angeles Ath-

letic Club, um clube-hotel num edifício de

12 andares. O interessante é que os quar-

tos ocupam apenas os três pisos superiores

do prédio; os demais são andares que têm

instalações voltadas para

fitness

, ou seja,

dedicadas ao aprimoramento da condição

física dos hóspedes. Num hotel comum, a

proporção entre quartos e instalações seria

totalmente inversa, não é mesmo? Na rea-

lidade, a história desse clube remonta à dé-

cada de 1880, quando ele foi fundado com

o objetivo de funcionar como o primeiro

clube privado da cidade. Hoje, entretanto,

ele é um hotel onde se pode ter aulas de

ioga, praticar

kickboxing

, ciclismo, aeróbica

etc. O hotel também conta com instalações

para prática de

squash

, quadras de vôlei e basquete e uma

piscina coberta projetada ainda na época da construção do

edifício!!!

Bem, depois desses exemplos bem focados na oferta de

“vantagens” para atrair visitantes, vale a pena mencionar

um lugar que os turistas visitam especialmente para apro-

veitar a natureza. Esse é o caso da Islândia, onde os visitan-

tes têm como objetivo esquiar e escalar geleiras. Há cerca

de dez anos, a indústria do turismo islandesa era sazonal,

e não oferecia opções durante o ano todo. Hoje a situação

mudou! Em 2017 a Islândia recebeu 1,85 milhão de visitan-

tes, 20% mais que em 2016. Isso é absolutamente incrível,

em especial num país cuja população total é de apenas 335

mil habitantes – dos quais 125 mil vivem na sua capital,

Reykjavík. Apesar dos fortes ventos registrados no inverno

desse “país-ilha”, cerca de 30% dos turistas que visitaram o

lugar nessa estação em busca da oportunidade de escalar

as paredes de gelo na região.

Outro passeio típico na região, nos meses de inverno,

é visitar a caverna de gelo, localizada no interior da geleira

de Langjökull. Mas para o turista que não quer traçar seu

próprio roteiro, basta recorrer ao básico, ou seja, o Círculo

Dourado (Golden Circle), um

tour

de 300 km que inclui o

parque Thingvellir, que já foi tombado pela Unesco como

patrimônio da humanidade. Nele, as placas tectônicas da

Eurásia e da América do Norte se encontram formando um

impressionante vale, o Geysir, onde jatos de água fervente

são disparados em intervalos de 5 min a 10 min. Também

fica ali a Gullfoss, que, como indica o

foss

do seu nome, é

uma das mais impressionantes cachoeiras do País, entre as

mais de 10 mil existentes na região.

Há muito mais coisas para se ver na Islândia, como a

aurora boreal, por exemplo. O fato é que o país tem apro-

veitado muito bem o dinheiro que é gasto ali pelos turistas,

que a cada ano chegam em maior número para aproveitar

o local.

Turistas encantados com as

peripécias da natureza no

parque Geyser, na Islândia.

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