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A incrível publicação

Folha Top of Mind.

Lamentavelmente, agências de P&P reno-

madas enfrentaram uma séria crise econômica

nesses últimos três anos e, por isso, não têm

atendido adequadamente essa necessidade de

planejamento. Elas demitiram muitos especialis-

tas em comunicação de marca – infelizmente os

que tinham os maiores salários –, geralmente, os

mais talentosos.

Essas agências também se viram obrigadas a

fazer reestruturações temerosas, ou seja, extin-

guindo o cargo de vice-presidente de mídia, de-

mitindo diretores gerais e diretores de grupo. A

justificativa é de que estariam transformando a

estrutura organizacional para que se tornassem

mais horizontalizadas, enxutas e eficazes em seu

funcionamento. Isso aconteceu de uma forma ou

outra nas dez maiores agências brasileiras que

tiveram queda de movimento tanto em 2017

como em 2018.

Claro que os próprios clientes também perce-

beram que as agências de P&P ficaram bastante

desfalcadas de profissionais talentosos para faze-

rem boas campanhas de

marketing

. Além disso,

começaram a se espalhar pelo mundo notícias

sobre decisões radicais de empresas prestigiadas

no sentido de realizar cortes radicais de despesas

no setor de

marketing

, acreditando que este se-

tor não mais desempenhasse um papel essencial

para a venda de seus produtos (ou serviços).

Um exemplo típico foi o da Toyota, quando o

presidente-executivo da empresa, Akio Toyoda e

seu diretor financeiro e de risco, Koji Kobaiyashi,

comunicaram que iriam usar recursos destina-

dos ao

marketing

para ampliar mais as pesquisas.

Além disso, a Toyota começou a seguir exemplos

da Tesla, da Tencent e da própria Google, empre-

sas que utilizam e dependem hoje mais fortemen-

te de estratégias de

marketing

menos tradicionais

e ao mesmo tempo mais baratas e inovadoras.

Isto significa que o

marketing

digital tem se

mostrado cada vez mais predominante, o que

permite apresentar desde

jingles

baratinhos no

WhatsApp ou até mesmo incubar as marcas no

Instagram ou Facebook.

Aliás, o (a) estimado (a) leitor (a) naturalmente

já reparou na “explosão” de marcas e micromar-

cas (de eletrônicos, roupas, cosméticos, mobília,

alimentos etc.) nas redes sociais, conseguindo,

por incrível que pareça, alcançar os mais variados

públicos com precisão quase sobrenatural.

Sem dúvida o setor de P&P deve enveredar

cada vez mais para o

marketing

digital, e aque-

les que lidam com ele deverão ter a humildade

de valer-se cada vez mais de equipamentos de

inteligência artificial (IA) que poderão ajudá-los

a entender a situação, sanar todas a dúvidas e,

assim, alcançar a melhor solução de

marketing

a

ser desenvolvida para seus clientes.

Em tempo, deve-se destacar que no dia 30 de

outubro de 2018, cerca de 1.500 pessoas se reu-

niram no espaço Tom Brasil em São Paulo para

acompanhar a 28ª edição da premiação da

Folha

Top of Mind

, que é considerada a maior pesquisa

do gênero do País – e uma das maiores do mun-

do, tendo se tornado a

base dos estudos de saú-

de de marca

.

Em outras palavras, os premiados no

Top of

Mind

são aqueles cujas companhas deram “cer-

to”, ou seja, os anunciantes ficam sabendo que

suas estratégias foram corretas.

Caso você esteja interessado em seguir uma

carreira em P&P, procure a revista

Folha Top of

Mind 2018

. Com 194 páginas, é a maior publica-

ção do gênero de circulação nacional produzida

pelo jornal

Folha de S.Paulo

, e um documento

que realmente explica de que maneira várias

marcas entraram na cabeça dos consumidores,

em 61 categorias de produtos e serviços.

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