J A N E I R O / F E V E R E I R O 2 0 1 7
COM
DIFICULDADES
NA
UNIÃO EUROPEIA
(UE)
A
Microsoft fez em 14 de outubro de
2016 um pedido à União Europeia
(UE) de aprovação para a compra de
rede social de contatos profissionais Linke-
dIn por US$ 26 bilhões, como foi dito por um
porta-voz da empresa de
software
.
O órgão de defesa da concorrência da EU
poderá liberar a operação com ou sem apli-
cação de restrições, ou ainda, pode iniciar
uma longa análise sobre as implicações da
transação.
A companhia norte-americana de
soft-
ware
corporativo Salesforce criticou a com-
pra do LinkedIn, declarando que o negócio
ameaça seriamente a concorrência.
Por seu turno, a Microsoft vai defender o
negócio, afirmando que existe uma compe-
tição mais do que suficiente na área, sendo
exercida pelo Facebook e outras redes sociais.
As autoridades de defesa da concorrência
nos Estados Unidos da América (EUA), Brasil
e Canadá já liberaram a transação.
A Microsoft realizou a compra do Linke-
dIn em junho de 2016 e, na época, isso sur-
preendeu muito o mercado por ter sido a
maior da história da empresa, e a primeira
aquisição de uma empresa de Internet des-
de que o presidente executivo, o indiano
Satya Nadella, assumiu a companhia em fe-
vereiro de 2014.
Esse negócio marcou a volta da Micro-
soft para o mundo das redes sociais, com
uma estratégia mais alinhada à sua visão de
se tornar cada vez mais uma
companhia de
serviços para o mundo corporativo
.
O LinkedIn, em outubro de 2016, tinha
cerca de 435 milhões de usuários e estava
gerando uma receita anual de aproximada-
mente US$ 3 bilhões, proveniente, em sua
maior parte, da venda de serviços de recru-
tamento de pessoal.
Tudo indica que a Microsoft vai logo re-
cuperar o grande montante que investiu na
compra do LinkedIn, principalmente se não
acontecer nenhum impedimento, na UE!!!
Você está de acordo com isso?
SOFTWARE
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