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linguagem corporal durante todo espetá-
culo exigiu de todos os 18 interpretes uma
excelente condição atlética. O diretor José
Possi Neto explicou: “O espetáculo que
montei se concentrou bastante no lado lú-
dico da história, ou seja, da Terra do Nun-
ca, habitada por crianças que não querem
envelhecer!!! Mas dei bastante atenção
ao lado físico, algo primordial no desenho
de um espetáculo no qual os personagens
falam por meio do corpo, dando um tom
de balé a todos os seus movimentos. Aliás,
quem assistiu o espetáculo saiu com a im-
pressão que viu um balé aéreo. Entre os
efeitos especiais do musical não se pode
esquecer do crocodilo, o terror do Capitão
Gancho, já que comeu a sua mão. No es-
petáculo o réptil é mecânico, feito de uma
estrutura similar a um carro de
kart
.
Há também a presença da atriz Maria-
na Amaral, no papel de Sininho. Nas apre-
sentações mundo afora o personagem da
pequena fada sempre foi representada por
um facho de luz. Sobre isso, a coprodutora
do musical, Renata Borges, da Touché En-
tretenimento, comentou: “Como uma fã
da história desse menino criado por fadas
e que podia voar, nunca me conformei em
não ver a Sininho. Foi por isso que pedimos
aos detentores da propriedade intelectual
“O espetáculo que
montei se concentrou
bastante no lado lúdico
da história, ou seja, da Terra
do Nunca, habitada por
crianças que não querem
envelhecer!!!”
da obra a autorização para representá-la
em tamanho natural.”
A verdade é que com o passar do tem-
po o próprio autor de
Peter Pan
apresentou
várias versões da história e, posteriormen-
te, outros produtores de peças teatrais e de
filmes também fizeram o mesmo. No cine-
ma, deve-se destacar a versão animada da
obra, realizada por Walt Disney (em 1953),
o longa de Steven Spielberg,
Hook – A Vol-
ta do Capitão Gancho
(em 1991), e o
Peter
Pan
adulto vivido pelo famoso ator Robin
Williams.
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