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ENTRETENIMENTO
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
Um aspecto do grandioso
Mercedes-Benz Stadium em Atlanta,
no Estado da Georgia (EUA)
N
o dia 3 de fevereiro de 2019 foi realizado na ci-
dade de Atlanta, nos EUA o
Super Bowl 53
, entre
as equipes de New England Patriots e Los Ange-
les Rams.
A partida aconteceu no Mercedes-Benz Stadium,
com capacidade para 70 mil pessoas, que foi inaugu-
rado em agosto de 2017, e conta com um teto retrátil
dividido em oito partes, um telão de 360º e custou US$
1,6 bilhão. É evidente que ele esteve superlotado e os
ingressos para o jogo atingiram preços estratosféricos
não mão dos cambistas.
Do Los Angeles Rams (originário de Cleveland, na
década de 1930, e o seu nome inglês
ram
se refere a
um carneiro que vive nas montanhas e tem chifres cur-
vados), deve-se destacar que precisou concorrer com
várias outras formas de entretenimento que existem
na cidade há muito tempo (como ao basquete, o beise-
bol entre outros), mas que na temporada de 2018 teve
uma média de público de 72.429 espectadores no Los
Angeles Memorial Coliseum (a 10ª melhor entre os 32
times da National Football League – NFL). Foi um gran-
de feito o Los Angeles Rams terem chegado ao
Super
Bowl
, pois isso só aconteceu antes com eles em 1980,
e com o Los Angeles Raiders em 1984, quando inclusi-
ve a equipe foi a vencedora.
A audiência, especialmente na televisão costuma
superar 100 milhões de pessoas só nos EUA, e assim
as empresas aproveitam para exibir comerciais muito
bem preparados para serem vistos por tanta gente ao
mesmo tempo. Aliás, o esmero e a criatividade desses
comerciais deve ser espetacular para justificar o preço
que se paga para que eles sejam exibidos, ou seja, ape-
nas 30s de veiculação custam US$ 5 milhões!!!
As severas divisões políticas e culturais dos EUA tor-
naram cada vez mais complicado prever que comer-
ciais poderão atrair reações negativas para os anun-
ciantes. Nos
Super Bowls
anteriores, os comerciais
buscaram divulgar mensagens sobre assuntos como
tolerância
e
imigração
, mas foram criticados pelo seu
conteúdo, pela execução ou pelas duas coisas. O que
as marcas perceberam é que não deviam usar o
Super
Bowl
como um momento político, pois isso gera con-
trovérsias e elas, as empresas, acabam se queiman-
do junto aos consumidores. Os anunciantes do
Super
Bowl
em 2019 enfatizaram mais o
entretenimento
e o
empoderamento
para aproveitar ao máximo os caros
horários que adquiriram para seus comerciais.
Assim, para evitar polêmicas os anunciantes recor-
reram a mensagens mais sóbrias, algumas humorísti-
cas e outras até transmitindo certo temor... Esse foi o
SUPER BOWL 53
FAZ TOMBRADY
ATINGIR UMAMARCA INCRÍVEL!!!