O
prof. Jorge Arbache fez um interes-
sante estudo com o título
Produtivi-
dade no Setor de Serviços
, no qual
mostrou que o peso de serviços no Produto
Interno Bruto (PIB) saltou de
60%
para
70%
na estimativa para 2014.
A análise feita por Jorge Arbache en-
volveu mais de um milhão de empresas
na última década e indicou que o setor de
serviços no Brasil tem
baixa produtividade
,
sendo formado por empresas com apenas
cinco funcionários em média, não tem fôle-
go para aumentar os investimentos, carece
de incentivos para se modernizar e, assim,
isso leva a uma perda de competitividade
da indústria nacional.
Diz o prof. Jorge Arbache: “Na última dé-
cada, a nossa economia desenvolveu uma
demanda por serviços de baixo valor agre-
gado, mais ligados à expansão da renda,
como cabeleireiro, telefonia celular e Inter-
net, ao passo que a parte de serviços so-
fisticados encolheu junto com a indústria e
sua perda de densidade.
O
setor de serviços
concentra, hoje, cer-
ca de 74% da força de trabalho no País e foi
responsável por 83 de cada 100 novos pos-
tos formais de trabalho nos últimos anos.
Ou seja, as condições observadas no setor
afetam todas as outras áreas da atividade.
Se há pouco investimento ou tecnologia,
não há ganho de produtividade aproveitado
por quem necessita de algum serviço para
produzir. Essa estrutura é o principal empe-
cilho para o aumento da competitividade da
economia brasileira.
O foco para a melhora da
produtividade
e, por consequência, da economia brasileira
passa pela introdução de políticas que esti-
mulem o consumo de serviços sofisticados
em outros segmentos. Não adianta colocar
mais do mesmo. Mais pessoas consumindo
celular não vai mudar essa característica de
pouca densidade tecnológica. Serviços pre-
cisam permear a agenda industrial, tecnoló-
gica, educacional e comercial.”
•
S
em dúvida, é vital que cada pessoa
procure impulsionar sua carreira,
que busque sempre incrementar
sua marca pessoal e saiba o que está
ocorrendo no mercado de trabalho, para
poder mudar ou se adaptar às necessida-
des, aumentando sua empregabilidade.
É vital se manter informado sobre
como direcionar a sua
carreira
, e a pri-
meira sugestão é ler do começo ao fim
uma revista como
Você S/A
, indiscuti-
velmente a que
melhor aborda o tema
no Brasil. Obviamente, deve-se incluir a
leitura de obras com temas pertinentes
PRODUTIVIDADE
E
COMPETITIVIDADE
BRASILEIRA
PRECISAMDE
UM IMPULSO!
CRESCE A DEMANDA
POR
COUNTRYMANAGER
Um livro incrível para
quem quer ser um
gestor bem-sucedido.
como, por exemplo, os livros da Editora DVS,
A Marca Chamada
Você
, escrito por Peter Montoya, ou então
Construindo uma Cul-
tura Magnética
, de autoria de Kevin Sheridan.
Na edição de janeiro de 2015 da
Você S/A
, a articulista Va-
nessa Vieira, no seu artigo
Profissão: country manager
, desta-
cou que estão chegando ao Brasil muitas
start-ups
(empresas
iniciantes) com a abertura de seus escritórios como Baidu (o
Google chinês), Uber (aplicativo de caronas), Viber (aplicativo de
telefonia via Internet) etc., que procuram por profissionais para
ocupar o cargo de
country managers
, ou seja, gerentes-gerais
responsáveis por iniciar e liderar a operação brasileira dessas
empresas.
Explicou Vanessa Vieira: “Quem pretende ter o cargo de
country manager
deve possuir no seu currículo trabalho numa or-
ganização renomada por formar bons profissionais, não ter uma
trajetória muito especializada, ter passado por empresas me-
nores, em que é preciso ser multitarefas, ou em projetos mais
empreendedores. Ter experiências que comprovem a sua
resi-
liência
e estar preparado para trabalhar durante um bom tempo
em uma estrutura bastante enxuta. E o principal, deve ser uma
pessoa que gosta de executar as suas estratégias, o que a torna
muito feliz!”
Bem, você acha que pode pensar em ser um
country manager
em breve?
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CARREIRA
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A