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sequência de fases. Devido à sua natureza

não linear

, a configuração das fases de um

processo podem ser configuradas de forma

a se adequar a um problema ou projeto em

questão. Dessa maneira, um processo de

design thinking

pode ser dividido, mas não

sequenciado, em:

↘↘

Imersão –

Dividida em duas partes, –

preliminar e em profundidade –, tem-se a

imersão quando uma equipe se aproxima

de um problema, a partir das mais diversas

perspectivas e pontos de vista. A imersão

preliminar é quando o problema é enten-

dido, a partir de um enquadramento e de

pesquisas, tanto de campo quanto de refe-

rências, locais e globais.

A imersão em profundidade inicia-se com

um

projeto de pesquisa

, seguindo de uma

exploração do contexto do problema, mui-

tas vezes utilizando técnicas emprestadas

da antropologia, como entrevistas, trabalho

de campo etc.

A partir dos dados coletados, cria-se um

conjunto cartões de

insights

com reflexões

e conclusões geradas durante a fase de

imersão, de forma a facilitar a consulta e

o manuseio. Dessa forma, é possível criar

insumos para a etapa de análise e síntese.

↘↘

Análise e síntese – Aí se analisam

os cartões de

insights

, para se criar pa-

drões identificáveis, dentro de uma lógica

que permita a compreensão do problema

em questão. Nessa etapa, várias ferramen-

tas podem ser usadas, como diagramas de

afinidade, mapas conceituais, critérios nor-

teadores etc.

↘↘

Ideação (

Ideation

) –

É a fase onde o

perfil de um público-alvo é definido, ou seja,

daqueles que serão “servidos” pelas solu-

ções criadas, a partir de ideias inovadoras

para um tema do projeto em questão. Nes-

sa fase, além da equipe multidisciplinar en-

volvida em todo o projeto, outras pessoas

são incluídas como usuárias (público) e

profissionais da área em questão, de forma

a obter várias perspectivas e um resultado

mais rico e diverso. Nessa fase, diversos

brainstormings

(tempestade de ideias) são

realizados, além de sessões de cocriação

com o público e profissionais da área, ge-

rando ideias que serão capturadas. Aqui,

ideias ousadas

são bem-vindas, de forma

que se evita qualquer julgamento de valo-

res. Por isso o senso crítico não pode ini-

bir os sujeitos envolvidos, sendo promovido

apenas para o debate de ideias.

DESIGN THINKING

Aí está um grupo

aplicando o

design thinking

.

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A