milhões de assinantes que pagam cerca de
US$ 10 ao mês para ter o direito de acessar
um catálogo com mais de 30 milhões de
canções.
O futuro parece ser bem sombrio para
as empresas cujo único negócio é o
strea-
ming
de música. Um número crescente
de investidores e de pessoas na indústria
fonográfica acredita que a distribuição de
música digital venha a ser dominada por al-
guns poucos grupos de tecnologia, grandes
e dotados de reservas de caixa generosas
como
Apple, Googlee
Amazon.P
ara as gravadoras, o
streaming de mú- sicatornou-se um grande negócio e
tudo indica que em 2015 elas devem
ter faturado US$ 3,1 bilhões no mundo com
serviços como
Spotify, Deezer e Pandora,
valor que tem crescido bastante ano a ano.
Para os amantes da
música, eles vivem
a era dourada, pois ouvir a canção de pre-
ferência nunca foi tão fácil. Porém, esse ce-
nário muda drasticamente para os serviços
de
streaming
, pois para eles conseguirem
sobreviver é uma
dura luta
!!!
Em 2015, nenhum dos serviços mais po-
pulares registrou lucro até agora e os espe-
cialistas duvidam de que venham a fazê-lo
em 2016. Em novembro de 2015, a Rdio,
uma
start-up
de
streaming
lançada em 2010
nos Estados Unidos da América (EUA) pelos
fundadores do
Skype, pediu concordata e
devia mais de US$ 210 milhões a credores.
Em outubro de 2015, o serviço de
streaming
Deezer abortou uma tentativa de arrecadar
€ 300 milhões com a venda de ações na
bolsa, depois que investidores expressa-
ram hesitação diante do número proposto
para seu valor de mercado, € 1 bilhão!?!?
Mesmo o Spotify, o líder do mercado, está
bem endividado. A empresa tem mais de 20
PARECE QUE SÓ OS GRANDES
VÃO SOBREVIVERNOS SERVIÇOS
DE
STREAMING
DE MÚSICA!!!
O desafio crucial para os serviços
de
streaming
é que eles
estão à
mercê dos detentores dos direitos
sobre a música
, como
Sony Music Entertainment,
Universal Musice
Warner Music.
MÚSICA
Escutar a música que você quer, quando
desejar, deixa as pessoas bem felizes, não é?
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A