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á quem estime que o mercado de computação em
nuvem alcançou US$ 73 bilhões e que nos próximos
dois anos continuará crescendo algo próximo de 20%
ao ano!!!
Mas os
benefícios
que as empresas têm obtido ao mi-
grar suas aplicações de computadores para serviços em
nuvem não estão facilmente perceptíveis. Aliás, há quem
diga que a computação em nuvem pode causar desperdí-
cios de recursos valiosos.
O argumento econômico para a adoção da computação
em nuvem é baseado na ideia de que consumir recursos à
medida que eles são necessários
custa menos
que o capi-
tal investido numa sala cheia de servidores e as despesas
com a manutenção deles. Entretanto, a facilidade com que
os departamentos de uma empresa podem acessar mais
recursos
on-line
apenas com um cartão de crédito corporati-
vo pode ser um problema. Aliás, contratar muita capacidade
de computação pode ser tão fácil (e errado) como pedir co-
mida demais em um restaurante ou deixar a torneira aberta
em casa.
O que se nota nas análises feitas por especialistas em
computação em nuvem é que cerca de 60% dos servidores
de
aplicações em nuvem
podem ser reduzidos ou elimi-
nados, ou seja, as empresas os contrataram em excesso.
Nesse sentido, são muito úteis as lições aprendidas por
pioneiros na migração para a nuvem, como o
Netflix, que
criou um
software
que pode iniciar ou interromper sistemas
de computadores inteiros de acordo com a demanda.
É por isso que a capacidade de
administrar
os
custos
da computação em nuvem
tornou-se uma prioridade para
as empresas à medida que a tecnologia evolui e é cada vez
mais vital.
O uso da tecnologia é imprescindível, mas ao se migrar
para a computação em nuvem, não se pode esquecer de
“pagar pelo que usar”.
A obra de Jorge Andrade foi adquirida pela
Rede Globo. Já
Tudo ou Nada
–
Eike Batista
e a Verdadeira História do Grupo X
– escrita
por Malu Gaspar, ficou com Mariza Leão, da
Morena Filmes.
O Perfeito Cozinheiro das Al-
mas Deste Mundo
, de Oswald de Andrade,
com Joana Mariani. A série
Amor Veríssimo
,
a partir de crônicas de Luis Fernando Verís-
simo, aparecerá em nova temporada pro-
duzida pela Conspiração Filmes. Por seu
turno,
Borges e os Orangotangos Eternos
,
também de Luis Fernando Veríssimo, teve
seus direitos adquiridos por Paulo Bocca-
to, da Glaz Entretenimento e Neoplastique.
Pois é, toda essa procura por conteúdo na-
cional coincide com o surgimento de uma
geração de escritores que têm vocação ou
pelo menos curiosidade com o audiovisual.
Na literatura contemporânea, os autores
mostram nas suas obras que têm influên-
cia do cinema, dos seriados de TV e dos
videogames
, o que torna até mais fácil a
adaptação dos trabalhos.
Por sinal, quando o autor tem alguma ex-
periência com o audiovisual, frequentemen-
te é convidado para participar de alguma
maneira do processo de adaptação, traba-
lhando com a equipe de desenvolvimento ou
mesmo auxiliando na confecção do roteiro.
É claro que existem autores que não se
“intrometem” na adaptação de suas obras.
Esse é o caso de Milton Hatoum, que já
tem quatro de suas obras que estrearam
(ou estão em produção) no cinema e na TV
e que diz: “Não me meto no roteiro nem
na filmagem. Por que faria isso? Não domi-
no essas linguagens nem sinto ciúme dos
meus livros.”
Pois é, se hoje há uma geração de auto-
res brasileiros que floresce, o mesmo não
se pode dizer da de roteiristas. Esse é um
mercado em expansão, e apesar de existir
muita gente talentosa no nosso País, falta
formar muito mais roteiristas. E não só ro-
teirista, bem como produtor e diretor com
visão mais ampla.
Com a
economia criativa (EC)
evoluindo
cada vez mais no nosso País, vai se valori-
zar bem mais o trabalho do roteirista, o qual
terá uma remuneração maior e isso estimu-
lará os nossos jovens a seguirem essa car-
reira!!!
EXISTE UM
LADO CARO
E OBSCURO DA
COMPUTAÇÃO
EMNUVEM!!!
SOFTWARE
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J A N E I R O / F E V E R E I R O 2 0 1 6