P&D
S
egundo as últimas estimativas, havia
no mundo, em março de 2016, cerca
de
mil companhias
atuando no se-
tor de inteligência artificial (IA). Empresas
gigantes da tecnologia como Google, Face-
book, Microsoft e Amazon dedicam cada vez
mais investimentos para essa área – a IA.
Nos últimos cinco anos, especialmente
nos Estados Unidos da América (EUA), a
IA tem gerado grande expectativa, graças
a produtos como carros autônomos (que
dirigem sozinhos) e robôs que reagem a
comandos de voz. Os investimentos em
start-ups
cresceram
588%
nos últimos cin-
co anos nos EUA e chegaram a quase US$
410 milhões em 2015.
O termo inteligência artificial (IA) foi
cunhado em 1956 pelo cientista John
McCarthy (1927-2011). Há 60 anos, a ciên-
cia da computação era baseada apenas em
lógica. Dessa maneira, o programador ensi-
nava, passo a passo, como a máquina resol-
veria um problema, ou seja: o ser humano
conhecia a fórmula para alcançar determi-
nado resultado, porém se programava um
computador para que este processo fosse
otimizado.
O grande salto da tecnologia ocorreu nos
anos 1990, quando a comunidade dedica-
da à IA substituiu a
lógica
pela
estatística
.
Com o uso de algoritmos, a máquina passou
a analisar dados para chegar a uma conclu-
são própria – processo denominado como
“aprendizado de máquina”
. Ao mostrar ao
computador exemplos de como um proble-
ma é resolvido, ele começou a aprender.
O processo de aprendizado de humanos
e máquinas tem similaridades. Da mesma
maneira que uma criança vai à escola, o
supercomputador Watson, da IBM, estudou
toda a
Wikipédia
. Desta forma, preparou-se
para sua primeira aparição na TV, em 2011,
quando derrotou os dois melhores partici-
pantes do programa de televisão norte-ame-
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)
É CADA VEZ AMAIOR APOSTA
DAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA!!!
O termo
inteligência
artificial (IA)
foi
cunhado em 1956
pelo cientista John
McCarthy (1927-2011).
28
C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A