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TV

A

resposta a esta questão é um sonoro

“sim”!!!

Isso porque o Android TV, um sis-

tema do Google voltado para TVs inteligen-

tes, deverá oferecer muitas coisas novas

e os consumidores deverão abandonar as

caixas pretas das operadoras de TV por as-

sinatura.

Milo Medin, ex-engenheiro da NASA (Na-

tional Aeronautics and Space Administra-

tion) e vice-presidente do serviço de acesso

do Google, comentou: “O objetivo que se

deve alcançar é a integração dos sistemas,

oferecendo funcionalidades novas a fabri-

cantes de TVs, auxiliando-os a abraçar a ino-

vação. Incorporar a funcionalidade do novo

sistema diretamente no televisor certamen-

te eliminará a necessidade do antigo deco-

dificador de TV paga. O nosso interesse em

desenvolver o aparelho foi despertado pela

proposta do governo para pressionar uma

abertura do mercado de decodificadores. O

plano em perspectiva da Comissão Federal

de Comunicações (FCC, na sigla em inglês)

é forçar as empresas de cabo a cederem

parte do controle que possuem sobre a ma-

neira como o conteúdo de TV paga é exibi-

do na sua tela. Isso permitirá a nós e aos

concorrentes, como Apple ou Google, usar

esse conteúdo e criar novas maneiras para

a interação com os usuários – indo além de

menus e funções de busca padrão que os

clientes de cabo estão habituados. Dessa

maneira, os consumidores terão mais op-

ções de decodificadores no mercado, mui-

tas vezes por preços melhores. A proposta

da FCC, sem dúvida, vai possibilitar mais

dados dos telespectadores.

Hoje, a publicidade orientada por dados

constitui uma grande parte dos negócios do

Google. Com um sistema próprio, a empre-

sa terá ainda mais dados sobre os teles-

pectadores. Apesar dos órgãos reguladores

estarem buscando fixar limites no que se

refere à captação de dados dos usuários,

isso não nos assusta.”

Não se pode esquecer a influência que

os vídeos colocados no YouTube tem tido

na TV tradicional. Atualmente, surgiram mi-

lhões de

youtubers

, ou seja, pessoas que

colocam seus vídeos no YouTube, aboca-

nhando parte da receita gerada pela audiên-

cia e pelos produtos anunciados. Aliás, exis-

tem atualmente muitas

networks

(MCNs, na

sigla em inglês), ou seja, redes de canais

que estão recrutando produtores de conteú-

do, oferecendo ajuda técnica, conselhos e

intermediando contato com marcas e o Goo-

gle. Para o Google, esse filão é muito inte-

ressante, pois 45% da receita gerada pelos

vídeos ficam com a empresa, 38,5% com o

produtor e 16,5% com a rede (

network

).

Hoje, o Brasil é o segundo maior públi-

co do YouTube, e isso não está passando

despercebido das

networks

, que olham com

muito interesse para o nosso País,

recrutan-

do mais canais

, além dos nacionais que já

fazem parte da sua rede, expandindo a sua

base de escritórios.

Um fato indiscutível é que daqui no má-

ximo em cinco anos assistiremos a TV com

muitos outros recursos e, de fato, podendo

recorrer a milhares de canais!!!

O

FUTURO DA TELEVISÃO

SERÁ

INFLUENCIADO PELO

GOOGLE?

Hoje, o Brasil é o segundomaior público

do YouTube, e isso não está passando

despercebido das

networks

, que olham

commuito interesse para o nosso

País,

recrutando mais canais

, alémdos

nacionais que já fazemparte da sua rede,

expandindo a sua base de escritórios.

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A