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iluminação, o maior deles foi a instalação

de mais de 200 mil luminárias com tecno-

logia LED (

light emmiting diode

) no estádio

do Maracanã e em outras sete arenas, além

da lagoa Rodrigo de Freitas, onde foram rea-

lizadas as provas de remo e canoagem ve-

locidade.

Na saúde, além do fornecimento de no-

vos equipamentos, o destaque da GE foi o

Prontuário Médico Eletrônico (PME), uma

tecnologia desenvolvida pela empresa e

adotada desde 2012 pelo comitê olímpico

norte-americano (USOC), que possibilita ar-

mazenar todos os dados dos pacientes em

nuvem para acesso dos médicos de qual-

quer parte e a qualquer hora. Esse PME per-

mitiu reduzir drasticamente a quantidade de

cirurgias necessárias graças à análise evo-

lutiva do atleta pelos médicos.”

A internacionalização das marcas é o

grande e essencial passo para que um clu-

be (ou um esporte) consiga aumentar suas

cifras ou a audiência. Claro que quando o

tema é o

futebol

– o esporte que mais mo-

vimenta receitas no mundo – logo se deve

lembrar do Barcelona, que conseguiu arre-

cadar, em 2015, € 670 milhões, com um

gasto de € 280 milhões. Em 2016, deve fa-

turar bem mais, pois vai vender também o

naming right

(“direito de colocar seu nome”)

no seu estádio, o Camp Nou. Apesar das

altas cifras do Barcelona, o Campeonato Es-

panhol figura apenas em terceiro lugar entre

as ligas de futebol que mais arrecadaram,

e sua última temporada, esse montante

foi de US$ 2,2 bilhões (2015/2016). A pri-

meira em arrecadação foi a Premier League

(Inglaterra), com US$ 5,3 bilhões, seguida

pela Bundesliga (Alemanha), com US$ 2,8

bilhões.

O Campeonato Brasileiro, em 2015, ar-

recadou algo próximo de US$ 1 bilhão. A

principal receita dos clubes brasileiros veio

da venda dos

direitos de imagem

, divididos

em três categorias: a televisão aberta, a te-

levisão fechada e o

streaming

, que a cada

ano está sendo mais utilizado. Depois é

que entram as receitas provenientes de pa-

trocínios, a bilheteria, o licenciamento de

produtos, a venda de atletas e o programa

sócio-torcedor. Fazer o torcedor se vincular

ao clube tem sido uma fonte cada vez maior

de arrecadação para os clubes de futebol

profissionais do País. De acordo com o Mo-

vimento por um Futebol Melhor, os clubes

nacionais já têm mais de 1,3 milhão de as-

sociados e espera-se que com esses pro-

gramas de sócios-torcedores eles recebam

em 2016 um total de R$ 550 milhões, ape-

sar da crise econômica que se vive no País.

Claro que nos outros esportes também

existem bons exemplos de grandes negó-

cios, como é o caso nos EUA do seu bas-

quete profissional comandado pela NBA

(

National Basketball Association

), do seu

beisebol e do seu futebol com a sua liga

NFL (National Football League). A NFL é dis-

parada a liga que mais arrecadou na última

temporada nos EUA, com US$ 13 bilhões,

seguida pelo beisebol (

Major League Base-

ball

- MBL), com US$ 9,5 bilhões. Só com

os direitos de transmissão pela TV, a NBA

recebeu US$ 2,8 bilhões pelo último cam-

peonato.

Nos EUA, duas das três maiores audiên-

cias da TV de 2016 são de eventos esporti-

vos. Em primeiro lugar está o

Super Bowl

(a

final do futebol norte-americano, com 111,9

milhões de espectadores, seguido pelo Os-

car (34,4 milhões) e a partida final da NBA

(30,8 milhões). Atualmente, muitos outros

esportes geram grandes receitas, atraem

milhões de espectadores, e criam dezenas

de milhares de empregos, como é o caso do

tênis, que só nos seus quatro maiores tor-

neios (

grand slams

) em 2016 ofereceu uma

premiação que chegou a R$ 500 milhões.

Você, caro(a) leitor(a) da revista

Criática

,

está percebendo o

potencial

do setor do en-

tretenimento para bons negócios e muitos

empregos? Isso faz parte da EC, viu?

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S E T E M B R O / O U T U B R O 2 0 1 6

A internacionalização das

marcas é o grande e essencial

passo para que um clube (ou

um esporte) consiga aumentar

suas cifras ou a audiência.