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D

epois da mania do

politicamente cor-

reto

(será que ela emplacou?), depois

do pânico causado pelos processos por

assédio sexual (muita gente foi punida por

causa desse comportamento...), o que talvez

deva surgir é a

coibição de palavrões

, em

especial na grande maioria dos programas

humorísticos e no linguajar cotidiano.

E entendimento de muita gente é o de

que, além de uma grande falta de res-

peito com aqueles que os escutam,

falar palavrões polui o ambiente

com negatividade e afeta o moral

e a atitude de quem os fala. É ver-

dade que nos ambientes em que

as pessoas trabalham sob grande

pressão, os palavrões até podem

ser

aceitáveis

(diante de eventos de-

sastrosos, por exemplo...).

Todavia, não é nada fácil promover

uma cruzada antixingamento. Para isso, o in-

divíduo certamente terá de seguir algo seme-

lhante a um

decálogo antipalavrões

, como o

apresentado a seguir:

NÃO PROFERIRÁS PALAVRÕES

1º)

Reconheça que falar palavrões causa

intrigas. Usando um palavrão você não

prova sua inteligência nem apresenta

um argumento vencedor. O palavrão não

estimula ninguém e eventualmente é ca-

paz de intimidar.

2º)

Imagine que a sua avó ou a sua filha está

ao seu lado e comece dessa maneira a

eliminar os palavrões casuais.

3º)

Pense positivo e encare apenas os aspec-

tos positivos dos desafios ou das situa-

ções complicadas.

4º)

Exercite a paciência. Assim, caso esteja

preso(a) no trânsito, no lugar de xingar a

mãe do motorista que está na sua frente

deslocando-se devagar, pense nas tare-

fas que executou bem ao longo do dia

(ou no dia anterior).

5º)

Aguente firme os percalços. O dia está

sempre repleto de problemas, mas pala-

vrões não irão resolvê-los.

6º)

Pare de reclamar e xingar. No lugar dis-

so, busque soluções criativas e torne-se

admirado por causa de sua

sabedoria

e

calma

!!!

7º)

No lugar de palavrões, utilize palavras al-

ternativas que também tenham um im-

pacto sobre quem as escuta. Faça uma

lista bem criativa (inspire-se em livros

como o

Analista de Bagé

, por exemplo).

HUMOR

MAS PARECE QUE VIVEMOS NUM AMBIENTE

PROPÍCIO PARA O ANALISTA DE BAGÉ!!!

NÃO

FALARÁS PALAVRÕES,

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A