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EDITORIAL

seis anos de trabalho, eles finalmente con-

seguiram erguer essas “árvores” de 25 a 50

m altura, e então equipar suas copas – em

formato de guarda-chuva invertido – com

sistemas coletores de água de chuva. Essa

água é utilizada na irrigação das plantas. Os

sensores instalados nas estruturas captam

energia solar, que, por sua vez, é usada no

espetáculo noturno de luz e som. Uma pas-

sarela aérea de 128 m de extensão liga as

duas árvores mais altas, mas, por questão

de segurança, apenas um número reduzido

de pessoas pode caminhar por ela, e ape-

nas por 15 min. Apesar de o percurso ser

bem curto, a experiência visual é imperdí-

vel!!!

Mas o ponto alto do projeto é mesmo

o revestimento vegetal utilizado. A esco-

lha das plantas seguiu critérios rígidos: as

espécies escolhidas tinham de ser raras

em Cingapura e, de fato, elas foram trazi-

das do Brasil, do Panamá, do Equador e da

Costa Rica. Além disso, elas deveriam des-

pertar um grande interesse visual e exigir

fácil manutenção. Elas estão localizadas no

espaço da Gardens by the Bay, uma organi-

zação independente responsável pelo de-

senvolvimento e gestão de vários parques,

inclusive desse fantástico empreendimen-

to em Cingapura.

O fato é que, em menos de quatro dé-

cadas a área verde total de Cingapura au-

mentou de

36% para 47%

, o que, evidente-

mente, é uma demonstração de que nessa

cidade se conseguiu alcançar o

equilíbrio

perfeito entre natureza, progresso e tec-

nologia

– como, aliás, deveria acontecer

em qualquer cidade inteligente que adora

ser criativa!!!

↘↘

Barcelona

– Essa antiga cidade ro-

mana, capital da Catalunha, chegou ao sé-

culo XXI como uma das mais inteligentes

e inovadoras do mundo, sendo agora uma

referência nas áreas de gestão pública,

mobilidade urbana, coleta seletiva de lixo,

prestação de serviços (como água dessa-

linizada) e preservação cultural (cuidado

com seus tesouros).

↘↘

Copenhague

– A bela capital da

Dinamarca já é reconhecida como uma

das cidades mais inteligentes no século

XXI, especialmente pelo seu projeto de

emissão neutra de carbono. Para isso, ela

instalou medidores de qualidade do ar nos

postos de iluminação pública e adotou a

energia solar em vários espaços públicos.

Copenhague também conseguiu imple-

mentar um hábito bastante saudável na

sua população:

utilizar a bicicleta como

meio de transporte

!!!

↘↘

Londres

– A capital britânica pode

se orgulhar de ter atingido os mais altos

níveis em quase todas as dimensões consi-

deradas na definição de uma cidade inteli-

gente. Ela já conta com os quatro

Ts

, sendo,

definitivamente, uma cidade criativa!!!

↘↘

Nova York

– Nova York é uma me-

gacidade que oferece aos habitantes e, es-

pecialmente aos visitantes, uma intensa

vida cultural, alta economia de energia, ple-

no acesso à Internet e sistemas tecnológicos

avançados que permitem, por exemplo, um

tráfego menos problemático. Recentemen-

te uma companhia área introduziu no aero-

porto um robô que lê a passagem do viajan-

te, leva-o até o local correto do embarque e,

inclusive, carrega sua mala!!!

↘↘

Paris

– O que faz da “cidade-luz”

um exemplo de inteligência é sua capaci-

dade de receber mais de

40 milhões

de

turistas estrangeiros por ano sem perder

seu charme, sua elegância e sua oferta de

ótimos serviços. Sem dúvida, poucas ci-

dades do mundo têm tamanha projeção

internacional (abertura), e sua capacidade

em termos de mobilidade, transporte e

tecnologia.

Cidades inteligentes

obviamente são as que

usam muito a tecnologia,

mas não são inteligentes

só por causa dela!!!

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A