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ARTESANATO
Lucas Caracik,
luthier
e criador
da marca Caracik
Guitars.
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
V
ive-se uma época em que as duas
maiores fabricantes de guitarras do
mundo, a Fender e a Gibson, estão
passando por sérias dificuldades. Aliás, a
Gibson encontra-se em recuperação fiscal,
e isso fez muita gente pensar que chegou o
“
fim da guitarra
”.
A própria Giannini, conhecida marca
nacional de guitarras (fundada no Brasil
em 1900 pelo italiano Tranquillo Giannini,
na época como uma loja de violões) ain-
da tenta se equilibrar com a venda de um
mix
de produtos. A empresa vem sofrendo
pelo fato de os jovens estarem trocando os
instrumentos de corda por equipamentos
eletrônicos. Afinal, estes lhes permitem
ter acesso simultâneo a vários outros sons
(baterias, teclado etc.), revelando-se musi-
calmente bem mais úteis que apenas a gui-
tarra!?!?
Por outro lado, os grandes
heróis do
instrumento
(os
guitar heros
), como Eric
Clapton, Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan,
John Mayor etc. ou desapareceram ou sim-
plesmente mudaram de comportamento, o
que fez com que jovens guitarristas já não
tivessem mais em quem se espelhar. Tudo
isso colaborou bastante para a queda nas
vendas desse instrumento.
Não obstante, o gerente de vendas e
marketing
da importadora oficial da Fen-
der, Marcos Brandão, explicou: “A retração
da venda das guitarras não poder ser con-
siderada um anúncio do apocalipse. Outras
crises já aconteceram e as guitarras conti-
nuam nas vitrines das lojas. A crise na Gi-
bson não pode ser confundida com a crise
da guitarra.
O problema ali foi má administração. A
própria Fender também já conheceu perío-
AS LUTERIAS BRASILEIRAS
ESTÃO SENTINDO UMALENTO
NOS SEUS NEGÓCIOS!!!