A
pesar de todas e tantas vantagens,
tornar-se escravo do
smartphone
au-
menta sua ansiedade e insegurança
e, principalmente, faz com que você fique
mais preso ao trabalho do que antes
!
Jennifer J. Deal, no seu artigo
Téc-
nicas para não ser escravo do smartphone,
que escreveu para o
The Wall Street Journal
(publicado no jornal
Valor Econômico
em
31/10/2014), destacou: “Minhas pesqui-
sas mostram que as pessoas usam tanto
seus
smartphones
fora do expediente —
para ler e responder a um fluxo constante
de
e-mails
— que muitas acabam trabalhan-
do 13h por dia ou mais.
E não fazem isso porque querem!!!
Fazem porque se sentem compelidas e
porque
o smartphone
torna isso tão fácil.
A vida das pessoas está mais presa ao
trabalho do que nunca, o tempo dos fun-
cionários, de certa forma, foi desvalorizado
porque deixou de ser limitado e as ineficiên-
cias se espalharam de forma incontrolável
nas organizações.
Eis algumas sugestões para conter a in-
fluência nefasta desses aparelhos:
1
ª
) Estabelecer limites.
Todo mundo tem sua caixa de entrada abar-
rotada com mensagens que são enviadas
para uma dúzia de pessoas ou mais, se-
guidas por respostas copiadas para todo
mundo que recebeu a mensagem original.
Talvez todos precisem ler a mensagem ori-
ginal, mas é raro que todos precisem ver
cada uma das respostas. A solução então
é restringir o uso do ‘
Responder a todos’
.
Assim, as empresas poderiam definir um
limite para o número de pessoas que
vão receber um desses
e-mails
.
2
ª
) Forçar os remetentes
a priorizar.
Há uma solução disponível nesse
sentido: o
Microsoft Outlook
permi-
te que o remetente coloque um ‘rótulo’
no
informando se ele exige resposta,
é somente para informação ou não necessita de resposta, entre ou-
tras opções. Ele também permite incluir um lembrete especificando
para quando é preciso uma resposta.
3
ª
) Colocar
e-mails
em espera.
Dessa maneira, é possível dar mais atenção às questões verdadei-
ramente urgentes e, por outro lado, quem tiver uma ideia depois do
horário de trabalho e quiser comunicá-la antes que se esqueça, não
precisa se preocupar se vai perturbar o destinatário.
4
ª
) Eliminar o excesso de reuniões.
Outra razão que faz as pessoas ficarem presas aos seus
smartpho-
nes
após o expediente é o excesso de reuniões durante o período
normal de trabalho. Portanto, assim como a tecnologia atual permi-
te realizar nossos desejos mais estranhos, ela também intensifica
nossa insegurança. Entretanto, pode-se ‘virar a mesa’ e usá-la para
nos proteger.
Dessa maneira, talvez possamos ser mais produtivos e também
voltar a viver mais a nossa vida, e ao mesmo tempo manter a opção
de trabalhar em qualquer lugar, a qualquer hora.”
COMO DEIXAR DE SER
ESCRAVO DO
SMARTPHONE
COMPORTAMENTO
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