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Marcel Duchamp (1957):
“A arte pode ser ruim, boa ou indiferente,
mas qualquer que seja o adjetivo empregado,
temos que chamá-la arte. A arte ruim é arte,
do mesmo modo como uma emoção ruim é
uma emoção.”
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Pablo Picasso (1921):
“Todos sabemos que a arte não é verda-
de. A arte é uma mentira que nos faz com-
preender a verdade, pelo menos a verdade
que podemos compreender.”
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Joseph Albers (1964):
“O objetivo da vida são as criaturas vivas.
O objetivo da arte são as criações vivas.”
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Pierre Matisse (1908):
“Há duas maneiras de expressar as coi-
sas: uma é assinalando-as brutalmente, a
outra evocando-as com arte.”
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Mário de Andrade (1943)
“Arte não quer dizer fazer bem-feito, mas
fazer melhor (...) não é fazer diferente, mas fa-
zer melhor, que é o que provoca a diferença.”
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Auguste Rodin (1875):
“A escultura é simplesmente a arte das
saliências e reentrâncias.”
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Oscar Niemeyer (1978):
“Para mim, os caminhos da arquitetura,
da escultura e da poesia se cruzam. Aí nas-
cem as obras de arte.”
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Iberê Camargo (1970):
“O conteúdo da obra de arte é a experiên-
cia existencial do artista, objetivada na obra.
O conteúdo, a vivência do artista é insepará-
vel da forma.”
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Sol Lewitt (1969)
“Ideias sozinhas podem ser obras de arte.
Elas integram uma cadeia de desenvolvimen-
to que pode, eventualmente determinar algu-
ma forma.”
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Susanne Langer (1966):
“A obra de arte é questão de penetração
direta (
insight
) e não produto do pensamen-
to discursivo.”
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Carl Andre (1970):
“Um homem escala a montanha por que
ela se encontra lá. Um homem executa uma
obra de arte porque ela não se acha lá.”
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Paul Gaugin (1906):
“A arte primitiva parte do espírito e se ser-
ve da natureza. A arte refinada faz parte das
impressões sensoriais e serve à natureza.”
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Michel Ragon (1971):
“O propósito da arte é estender à socieda-
de um espelho crítico.”
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Joseph Beuys (1969)
“Eu posso dizer que, para mim, arte e polí-
tica são a mesma coisa (...) Eu trabalho numa
nova direção de arte e eu desejo demonstrar
que tudo o que o homem faz é arte.”
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Robert Hughes (1993)
“É uma ideia muito ingênua e vulgar a de
que se pode legitimar uma obra de arte por
sua posição ideológica.”
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Amilcar de Castro (1970):
“O objetivo da arte é descobrir, conhecer
e modificar o mundo.”
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Umberto Eco (1962)
“A tarefa da arte é menos conhecer o mun-
do do que lhe trazer complementos, formas
adicionais às já existentes e desveladoras das
próprias leis e da própria vida nacional!!!”
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Goethe (1819)
“Há três grupos de leitores (pessoas): o
primeiro, que goza sem julgamento, o terceiro
que julga sem gozar e o intermédio, que julga
gozando ou goza julgando: é o que propria-
mente recria a obra de arte.”
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Frederico Morais (1989):
“Criar a arte é ver o mundo como que pela
primeira vez. É buscar a origem, o gesto que
o fundou. É reaprender cada coisa, cada ob-
jeto, é dar novos significados às coisas exis-
tentes, é reinventar, reconduzir, reconstruir.”
Bem, você que é leitor da
Criática
,
que quer estar na EC (ou já está nela),
gostou de alguma dessas definições?
Caso não achou nenhuma adequada,
pesquise o conceito na Internet que
achará muitas outras definições (tal-
vez até melhores...) e com isso perce-
berá o quanto você um artista!!!
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