EDITORIAL
E
m dezembro de 2015 foi publicado um
estudo elaborado pela Ernst Young
(EY) – uma empresa líder nos serviços
de aconselhamento, transformações em-
presariais, pagamento de impostos, segu-
ros etc. – com o título
Cultural times: The
first global map of cultural and creative in-
dustries
(em tradução livre:
Tempos cultu-
rais: O primeiro mapa global das indústrias
culturais e criativas
– ICC), no qual desta-
cou-se a importância da
economia criativa
(EC) para o mundo!!!
Na abertura desse trabalho de 120 pá-
ginas, a diretora-geral da UNESCO (Agência
das Organizações das Nações Unidas para
Educação, Cultura, Ciência e Informação),
Irina Bokova, declarou: “Na comemoração
do 10º aniversário da nossa Convenção
sobre Proteção e Promoção da Diversida-
de das Expressões Culturais, retificada em
2005, esse estudo comissionado pela Con-
federação Internacional de Autores e Com-
positores (a sigla em inglês é ISAC), com o
devido apoio da EY, confirma o poderoso
argumento defendido pela UNESCO da vi-
tal continuação das ICCs para o desenvolvi-
mento sustentável.
Capitalizando algo próximo de US$ 2,25
trilhões e criando cerca de 30 milhões de
empregos no mundo todo, as ICCs são as
maiores propulsoras das economias tan-
to dos países desenvolvidos, bem como
daqueles em desenvolvimento. Além dis-
so, elas estão estre as que apresentam as
maiores taxas de crescimento em todas as
partes do mundo. Elas influenciam a gera-
ção de receitas, criação de novos empre-
gos e ganhos na exportação. São elas que
permitem antecipar ummelhor futuro para
muitas nações do planeta.
Os países que conseguem liberar o po-
tencial de suas ICCs promovem com isso o
incremento da criatividade nas suas socie-
dades, o que leva, sem dúvida, a uma me-
lhoria da qualidade de vida e fornecendo
recursos para se poder inaugurar um futuro
novo e diferente!!!
Em outras palavras, além dos benefícios
econômicos, as ICCs geram um importante
valor não monetário que contribui significa-
tivamente para se alcançar um desenvolvi-
mento sustentável e centrado nas pessoas.
Mas para que as ICCs se desenvolvam,
são necessárias boas políticas públicas
OMUNDO SÓ SERÁMELHOR
SE EVOLUÍREMAS
INDÚSTRIAS
CULTURAIS E CRIATIVAS
C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
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O incrível estudo
sobre EC elaborado
pela EY.