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SAÚDE

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C R I ÁT I C A

T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A

Federal de Medicina (CFM) está propenso

a rever a proibição da questão do atendi-

mento médico por telefone ou teleconfe-

rência –

a telemedicina

–, visto que esta é

sem dúvida uma tendência natural!!!

A nanorobótica também está cada vez

mais em evidência e já existem tecnolo-

gias que permitem o uso de robôs para

efetuar um diagnóstico e posterior trata-

mento.

É o caso do uso de nanopartículas para

detectar somente as células cancerosas,

quando através do estímulo com eletrici-

dade ou magnetismo os médicos elevam

a temperatura dessas partículas e conse-

guem matar as células doentes, preser-

vando as saudáveis!!!

Também é possível englobar essas

partículas em membranas celulares na-

turais, o que facilita a distribuição desses

agentes pelo corpo e diminui a resistência

na aceitação de algum remédio.

O diretor na América Latina para tera-

pias avançadas da Siemens Healthineers,

Fernando Narvaez, salientou: “No Brasil,

quase dois terços dos gastos das operado-

ras de saúde estão relacionados direta ou

indiretamente à tecnologia.

Antigamente, o bom cirurgião era o

SIGNIFICATIVOS AVANÇOS

DA

TECNOLOGIAMÉDICA

Por Eudes de Freitas

Aquino, presidente da

Unimed do Brasil

O

uso cada vez maior da tecnologia é

irreversível e isso melhorará subs-

tancialmente a medicina nos anos

vindouros com o uso dos mais variados

equipamentos médicos (

medical devices

) e

a própria nanotecnologia.

Estima-se que em 2016 só o mercado

de dispositivos médicos movimentou cerca

de US$ 380 bilhões.

Sem dúvida, os investimentos em pes-

quisa e desenvolvimento (P&D) das 20

maiores empresas globais têm se eleva-

do, já representando algo próximo de

8% de seu faturamento.

Os produtos criados por elas

evoluem com uma rapidez enor-

me, com um ciclo de vida de tec-

nologia de 24 a 36 meses.

São assim cada vez mais efi-

cientes as impressoras de três

dimensões (3D) que permitem fa-

bricar próteses customizadas, com maior

rapidez e menor custo.

O cidadão, por isso mesmo, está se tor-

nando cada vez mais gestor de seu corpo,

enviando informações para o médico atra-

vés dos biosensores, aplicativos para celu-

lar e as chamadas tecnologias “vestíveis”.

Há inclusive indícios de que o Conselho