SAÚDE
24
C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
Federal de Medicina (CFM) está propenso
a rever a proibição da questão do atendi-
mento médico por telefone ou teleconfe-
rência –
a telemedicina
–, visto que esta é
sem dúvida uma tendência natural!!!
A nanorobótica também está cada vez
mais em evidência e já existem tecnolo-
gias que permitem o uso de robôs para
efetuar um diagnóstico e posterior trata-
mento.
É o caso do uso de nanopartículas para
detectar somente as células cancerosas,
quando através do estímulo com eletrici-
dade ou magnetismo os médicos elevam
a temperatura dessas partículas e conse-
guem matar as células doentes, preser-
vando as saudáveis!!!
Também é possível englobar essas
partículas em membranas celulares na-
turais, o que facilita a distribuição desses
agentes pelo corpo e diminui a resistência
na aceitação de algum remédio.
O diretor na América Latina para tera-
pias avançadas da Siemens Healthineers,
Fernando Narvaez, salientou: “No Brasil,
quase dois terços dos gastos das operado-
ras de saúde estão relacionados direta ou
indiretamente à tecnologia.
Antigamente, o bom cirurgião era o
SIGNIFICATIVOS AVANÇOS
DA
TECNOLOGIAMÉDICA
Por Eudes de Freitas
Aquino, presidente da
Unimed do Brasil
O
uso cada vez maior da tecnologia é
irreversível e isso melhorará subs-
tancialmente a medicina nos anos
vindouros com o uso dos mais variados
equipamentos médicos (
medical devices
) e
a própria nanotecnologia.
Estima-se que em 2016 só o mercado
de dispositivos médicos movimentou cerca
de US$ 380 bilhões.
Sem dúvida, os investimentos em pes-
quisa e desenvolvimento (P&D) das 20
maiores empresas globais têm se eleva-
do, já representando algo próximo de
8% de seu faturamento.
Os produtos criados por elas
evoluem com uma rapidez enor-
me, com um ciclo de vida de tec-
nologia de 24 a 36 meses.
São assim cada vez mais efi-
cientes as impressoras de três
dimensões (3D) que permitem fa-
bricar próteses customizadas, com maior
rapidez e menor custo.
O cidadão, por isso mesmo, está se tor-
nando cada vez mais gestor de seu corpo,
enviando informações para o médico atra-
vés dos biosensores, aplicativos para celu-
lar e as chamadas tecnologias “vestíveis”.
Há inclusive indícios de que o Conselho