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ambiente

. Ou seja, a matéria-prima e a ener-

gia que vem da natureza, e também as pes-

soas, o modo de vida, as relações de trabalho,

a convivência, o entorno etc.

Mais do que iniciativas pontuais associa-

das à responsabilidade social, e do discurso

politicamente correto, em termos de susten-

tabilidade é esperado que as marcas mostrem

coerência entre o que falam e o que praticam.

Essa imagem interfere diretamente na expe-

riência das pessoas e na decisão que elas to-

mam sobre usar ou não determinado produto

ou serviço.

Propósito

– Qualidade de vida, leveza, di-

versão, conveniência, afeto, relações huma-

nas, saúde etc., fazem parte do propósito que

orienta a vida das pessoas. E aí vem as ques-

tões:

1ª) O propósito das marcas é capaz de jun-

tar os consumidores e toda a cultura organiza-

cional a favor de um objetivo maior?

2ª) Será que o propósito é a nova missão ou

é maior do que ela?

3ª) O propósito é sempre o mesmo ou

muda de acordo com os momentos que as or-

ganizações e as pessoas atravessam?

4ª) Os propósitos têm fases?

Essas são algumas perguntas que as marcas

procuram responder no dia a dia, por meio do

que entregam – seja uma refeição congelada

ou um

show

musical. Jaime Troiano, presiden-

te da Troiano Branding, complementou: “Dife-

rentemente dos conceitos de missão, visão e

valores, para as empresas o conceito de pro-

pósito da marca surge de dentro para fora. É

preciso que as marcas ‘escavem’ para encon-

trar seu propósito, que é a sua razão de existir.”

Internet das Coisas

– Ao se digitar Internet

das Coisas no buscador saem resultados do

tipo: “Internet das Coisas pode gerar até US$

200 bilhões para o País até 2025” ou então

“Samsung investe US$ 14 bilhões em inovação

e estimula a Internet das Coisas”. Já é um des-

ses clichês contemporâneos dizer que os pro-

dutos e as soluções tecnológicas é que susten-

tam a indústria e ampliam suas possibilidades.

Quando se fala em Internet das Coisas, ou

seja, da IoT, na sua sigla em inglês, refere-se

à revolução tecnológica que conecta todos os

objetos à nossa volta, fazendo surgir a per-

gunta: “Como é que essa transformação vai

determinar a orientação de uma marca e o en-

gajamento dos consumidores com aquilo que

a empresa oferece?” E a resposta deve surgir

com base em consistência e inteligência...

Big Data

– Usar informações sobre com-

portamento para conhecer pessoas, desejos

e necessidades é uma condição de existir para

quem faz e comercializa produtos e/ou servi-

ços. Isso inclui desde observar o modo como

o comprador movimenta o corpo pelos cor-

redores de uma farmácia até o

big data

pro-

priamente dito, ou seja, quando por meio da

coleta e análise de um enorme volume de da-

dos “fica-se sabendo” o que um indivíduo está

procurando!!! No comércio

on-line

as lojas

podem realmente acompanhar os passos do

cliente – o que ele compra e o que “ameaça”

comprar e construir a partir disso um relacio-

namento baseado em indicações de produtos,

lembretes, avisos de quando um item que ele

colocou no seu carrinho e não levou, e ficou

mais barato etc.

Os especialistas em

marketing

estão cientes

da importância do

big data

e estão procuran-

do lidar com as informações obtidas, extraindo

delas histórias e resultados práticos cada vez

mais eficazes.

Realidade mista

– Se por um lado, iniciati-

vas como as do Facebook e da Apple – que já

embarcou em seus novos

smartphones

a tec-

nologia de reconhecimento facial compatível

com o uso de realidade aumentada – sinali-

zam que a combinação das realidades virtual

e aumentada (que insere elementos virtuais

no mundo real por meio de uma tela) indicam

uma transformação na experiência humana,

por outro lado – em especial para as marcas

– a inovação se apresenta na forma de um

desafio. Há, entretanto, um caminho sendo

percorrido por quem pretende colocar as rea-

lidades mista, virtual e aumentada nas mãos

das pessoas e usar esses recursos para ficar à

frente do mercado.

Bem, além de levar em conta como as mar-

cas estão lidando com essas tendências, foram

feitas cerca de 11.500 entrevistas, com per-

guntas específicas para cada segmento, ava-

liando o quesito engajamento.

Caro (a) leitor (a), se você está envolvida

com publicidade e propaganda, naturalmente

deve conhecer esse estudo no qual estão des-

tacadas as marcas preferidas não só no Estado

de São Paulo, como também em outras regiões

do País e a sugestão é ter a revista

Marcas Mais

ou então acessar o seu

site

!!!

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