exclusivamente virtuais (como é o caso da
Amazon) chegaram a uma participação de
2,9% do total de livros vendidos, com um
crescimento de 17% em relação a 2016.
Aliás, a própria Amazon – que costuma
ser acusada de atuar como “exterminado-
ra de livrarias” [apesar de que nos Estados
Unidos da América (EUA) ela já possui li-
vrarias físicas...] – já está sentindo que os
e-books
apresentam uma tendência de
queda. Segundo a gigante, o livro digital se
estabeleceu como um “canal alternativo”
de leitura, mas está longe de ser o princi-
pal. Ou seja, na linguagem popular do mer-
cado pode-se dizer que “ele não decolou”!
Aliás, esse possível abandono do livro
digital talvez se deva ao que a própria Ama-
zon divulgou recentemente, ou seja, que
conhecia quais eram as frases mais “subli-
nhadas” pelos leitores na sua plataforma
Kindle,
ou seja, o seu
e-reader
) ao longo
dos últimos cinco anos. Ou seja, todo aque-
le que leu um livro nesse dispositivo per-
mitiu que outras pessoas ficassem sabendo
quase tudo sobre si mesmo!?!?
É daí que se percebe que, nos dias de
hoje, a grande vantagem do livro em papel
não está em sua portabilidade, duração ou
autonomia, tampouco em sua relação ín-
tima com nossos processos de memória e
aprendizagem. O grande diferencial é a sua
permanente desconexão
. Quando alguém
lê um livro de papel a energia e os dados
emitidos pelos seus olhos e pelos seus de-
dos são somente seus!!! Ninguém pode to-
mar essa experiência de você, nem analisá-
-la:
ela é apenas sua
!!!
Imagine que você esteja lendo o livro
Coluna de Fogo
, escrito por Ken Follet – que
com todos os livros vendidos (170 milhões
de unidades) já se tornou um milionário,
graças aos direitos autorais recebidos – e
alguém descubra exatamente o que você
pensa sobre a liberdade de seguir ou não
uma religião!?!? Aliás, sobre esse assunto,
o próprio Ken Follet explicou: “As pessoas
pensam que
Coluna de Fogo
é um livro so-
bre religião, mas não é!!! É sobre direitos
humanos, sobre a nossa primeira batalha
pela liberdade – a de seguir ou não uma
religião.”
Recorde-se que Ken Follet nasceu numa
família extremamente religiosa, se tornou
ateu, mas ficou fascinado pelas igrejas e por
sua música. Ele começou a sua carreira de
escritor com
thrillers
(narrativas envolvendo
aventuras e emoção), simplesmente porque
gostava do gênero, mas logo percebeu que o
que lhe interessava mesmo era criar missões
importantes para seus espiões. Ele sempre
quis que seus personagens fossem atrás de
informações que pudessem mudar o curso
de uma batalha ou de uma guerra!!! Suas
histórias sempre têm um final feliz, pois ele
adora finais felizes...
Bem, considerando o que foi visto so-
bre os livros físicos e digitais, parece que
as pessoas passaram a valorizar um pouco
mais sua privacidade e já não querem per-
mitir a própria “datificação”, não é mesmo?
Assim, não deixe de ler
Coluna de Fogo
em
papel. Dessa forma, ninguém ficará bisbi-
lhotando para saber se você é um ardoroso
católico, um fervoroso protestante ou um
ateu convicto!
“As pessoas pensamque
Coluna de Fogo
é um livro
sobre religião, mas não é!!!
É sobre direitos humanos
, sobre a
nossa primeira batalha pela liberdade
– a de seguir ou não uma religião.”
Ken Follet, que logo vai chegar a marca de 200 milhões de livros vendidos de sua autoria!!!