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de como a natureza pode ser aplicada nas

nossas casas. Usou-se muito a linha de pes-

quisa do biólogo norte-americano Edward

Osborne Wilson, que fala do amor instin-

tivo que nutrimos pela natureza, e descre-

veu porque nos sentimos tão bem diante

dos sons, das cores, dos cheiros e das tex-

turas que nos religam a ela.

Assim, essa proposta foi acolhida com

entusiasmo pelo elenco

Casacor

, que aca-

bou se traduzindo em espaços altamen-

te sensoriais, onde a presença maciça de

plantas e árvores, várias delas centenárias,

ajudou a diluir a fronteira entre interiores e

exteriores e, em dimensão mais expandida,

enfatizou uma maior atenção aos aspectos

relacionados à preservação ambiental. Pre-

cisamos redefinir uma aliança mais cordial

entre os mundos natural e artificial; com o

que enfatizou-se nessa mostra as constru-

ções mais sustentáveis.”

Neste sentido, quem teve a oportunida-

de de visitar essa edição da

Casacor

ficou

admirado com muita coisa, e em particular

com os seguinte projetos:

↘↘

A casa com inspiração marroquina,

na qual se trem um teto de madeira

e cujas paredes formam grafismos

e sugerem profundidade, uma cria-

ção de Roberto Migotto.

↘↘

A casa de Gustavo Neves, em tons

de preto, que remete a um “organis-

mo vivo”.

↘↘

A moradia criada por Dado Castello

Branco, totalmente integrada e sem

segmentação entre os ambientes.

↘↘

O projeto de Léo Shehtman, que va-

lorizou muito os arcos e optou por

um revestimento de alumínio para

as paredes.

↘↘

O

loft

de Nildo José, no estilo

urban

jungle

(selva urbana), com paisagis-

mo e espaço para meditação na par-

te superior do dormitório. A ideia

foi oferecer um ambiente propício

à reflexão.

↘↘

As hortas domésticas, particular-

mente nas cozinhas, como as que se

tinha na Casa Menir.

↘↘

O

Estúdio do Executivo

, de Érica

Salgueiro, que explorou o contraste

entre duas paredes: uma feita com

ripas de MDF (sigla em inglês para

designar uma fibra oriunda da ma-

deira, cuja densidade é média) pre-

tas, e a outra de mármore branca.

↘↘

O quarto de bebê, da MN Arquitetu-

ra, que propôs um clima campestre

para o convívio da criança.

↘↘

Os gabinetes de banheiro da GDL

Arquitetura, com janelas com vista

exclusiva para o jardim externo, re-

pleto de vegetação nativa.

↘↘

O incrível

Lavabo dos Encontros

,

com óbvia influência da França, país

natal do seu criador, o arquiteto

francês Jean de Just. No local ficou

evidente a pintura das paredes re-

metendo a um lambri, um elemento

muito empregado nos apartamen-

tos parisienses.

Projeto de Roberto Migotto.

Projeto de Léo Shehtman.

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