EDITORIAL
A
o longo de algumas décadas fui pro-
fessor de Estatística em várias insti-
tuições de ensino superior (IESs) de
São Paulo. Durante esse tempo, sempre
procurei incutir nos meus alunos a impor-
tância da prática do
raciocínio indutivo
.
De um modo mais específico, refiro-me à
capacidade de inferir significado e elaborar
conclusões a partir da análise de amostras
de conjuntos (ou populações) de dados e
de suas origens.
Antes de me tornar um mestre nesse
tema, fiz um longo aperfeiçoamento na
área, conclui diversos cursos e realizei
vários exames de proficiência. Fiz a apre-
sentação de minha tese na Universidade
de São Paulo, mais especificamente no seu
Instituto de Matemática e Estatística, e es-
crevi diversos livros sobre o assunto. Toda-
via, mesmo com toda essa vivência, jamais
imaginei que um dia as análises estatísticas
pudessem ser feitas como hoje: a partir de
uma enorme quantidade de dados ou, sim-
plesmente, do que se chama
big data
(me-
gadados). Essa ferramenta permite que as
pessoas infiram (quase sempre de maneira
correta) conclusões e compreendam as
verdadeiras tendências!!!
A VERDADE E
A
ESTATÍSTICA
C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
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Por Victor Mirshawka,
professor, egenheiro
e gestor educacional.