ARQUITETURA
Um aspecto da
Japan House.
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
A
partir da sua inauguração, em 6 de
maio de 2017, a
Japan House
se
tornou um importante “pedaço” do
Japão em nosso País, que pode ser admi-
rado tanto pelos paulistanos como por to-
dos os visitantes que vão à capital paulista.
Ela está localizada na avenida Paulista, bem
próxima da praça Oswaldo Cruz, no Paraíso,
e é sem dúvida um incrível espaço da cultu-
ra nipônica.
O valor investido no projeto foi US$ 30
milhões. Sua fachada de 36 m por 11 m é
composta por uma “cortina” de réguas de
madeira da espécie
hinaki
, trabalhadas por
artesãos japoneses. O espaço como um
todo tem aproximadamente 2.500 m
2
de
área útil e está distribuído em 3 pisos (tér-
reo e e dois andares).
A obra, que é bastante importante por
sua originalidade, foi idealizada pelo arqui-
teto japonês Kengo Kuma, e erguida numa
parceria entre o escritório paulistano FGMF
Arquitetos e a construtora Toda. Embora a
JAPANHOUSE,
UM PEDAÇO
DO
JAPÃO EMSÃO PAULO
estrutura seja tipicamente japonesa, ela
combina características nipônicas, como os
fusumas
– grandes painéis deslizantes que
delimitam os ambientes quando fechados,
mas dão origem a espaços mais amplos
quando abertos – e uma parede de cobo-
gós – pequenos blocos vazados de cimento
que são uma herança do modernismo bra-
sileiro. A madeira em todos os cenários e
o efeito da luz do dia sobre os elementos
da fachada se mesclam para produzir uma
sensação de tranquilidade e serenidade em
meio à agitação urbana.
Os jardins de bambus que circundam o
prédio e parecem abraçar a construção fi-
caram a cargo do paisagista brasileiro Alex
Hanazaki, que comentou: “Esse foi um tra-
balho que me impôs uma enorme respon-
sabilidade, apesar de ser relativamente pe-
queno em termos de área. A
Japan House
é uma iniciativa bastante representativa,
tanto em termos de projeto, como de inser-
ção no cenário cultural de São Paulo. O que