ARTES VISUAIS
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A
Q
uase todo mundo já ouviu o ditado popular que
diz: “
Quem vive de passado é museu
!!!” Essa
frase vem do fato de que museu ainda está rela-
cionado a um lugar que guarda coisas antigas, que não
têm mais utilidade para ninguém, ou, numa linguagem
popular, coisas velhas mesmo!!! Porém, deveríamos
isso sim ter boas respostas para questões, como:
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Quando e por que se começou a reunir peças e
objetos em forma de coleções?
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Qual a relevância que essas peças e esses obje-
tos tiveram ao longo dos séculos?
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Que magnitude eles têm atualmente?
A origem etimológica da palavra museu vem do gre-
go e quer dizer
musas
. As musas eram entidades da mi-
tologia grega, filhas de Zeus (o maior Deus da mitologia
grega) e de Mnemosine, a deusa da memória. A casa
das musas era o
mouseion
, uma mistura de templo com
uma instituição de pesquisa voltada para o saber filosó-
fico, onde eram depositados objetos preciosos ofereci-
dos às divindades em sinal de agradecimento.
A partir de então, todo objeto reunido ou compila-
do num determinado espaço com o intuito de contar
ou resgatar alguma área do conhecimento passou a ser
relacionado à palavra museu. Entre os séculos XVI e
XVII, com a expansão do conhecimento do mundo pro-
piciada pelas grandes navegações, estabeleceram-se
na Europa os primeiros museus conhecidos como “
ga-
binetes de curiosidades
”. Tratava-se de locais prepa-
rados especialmente para guardar coleções altamente
heterogêneas e assistemáticas de objetos das mais va-
riadas naturezas e procedências.
Entretanto, naquela época essas galerias eram ina-
cessíveis à população em geral e as coleções expostas
eram vistas apenas pelas pessoas convidadas para a
residência do proprietário. A mudança do conceito de
museu está vinculada a um processo histórico, como
resultado da mentalidade de uma época. No fim do sé-
culo XIX, acompanhando as transformações das ciên-
cias em geral, os museus tornaram-se mais especiali-
zados e ganharam um novo caráter, sem, entretanto,
deixar de ocupar seu papel como conservatórios das
mais elevadas e variadas formas do património cultu-
ral da humanidade.
O Museu do Louvre, em Paris, por exemplo, foi a
primeira instituição a revolucionar os conceitos de
relacionamento com o público. Desde o início, ele foi
considerado como o “
museu do povo
”. A partir daí,
além de servir como um conservatório e espaço do-
cumental para classificação, pesquisa, exposição e di-
vulgação de conjuntos de objetos de interesse e valor
artístico, científico e técnico, outras funções culturais
mais amplas também passaram a integrar as ativida-
des dos museus!!!
DESMISTIFICANDO A
IMPORTÂNCIA DE IR A UM
MUSEU!!!
Uma vista do famoso Museu do Louvre,