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O fato é que estas organizações não

querem mais veicular vídeos promocionais

no YouTube ou em outras plataformas do

Google, pois chegaram a conclusão de que

a gigante de tecnologia não tem tomado

medidas suficientes para impedir a exibi-

ção de conteúdos que incitam o terrorismo

e o ódio, e que aparecem próximos de suas

propagandas.

No

Rio Content Market

, foram exibidos

muitos casos de sucesso de empresas que

firmaram parcerias com canais de TV, exi-

bindo vídeos com conteúdos que acaba-

ram promovendo tanto o canal quanto a

marca. Ai vão alguns exemplos recentes de

propaganda com conteúdo.

O norte-americano Zach King, que se

tornou conhecido mundialmente pelos

vídeos que colocou em suas plataformas

YouTube e Vine, é o protagonista da nova

campanha da Heinz, criada pela agência

brasileira Africa. Na verdade, são dois ví-

deos em que Zack King mostra ingredientes

frescos sendo magicamente transformados

em

ketchup

e maionese.

De acordo com a empresa, a intenção

foi mostrar que os produtos da Heinz são

feitos com ingredientes de qualidade e se-

lecionados.

Por seu turno, a marca de eletrodomés-

ticos Consul, da empresa multinacional

Whirlpool, está se concentrando agora na

solução dos problemas enfrentados pelos

usuários de eletrodomésticos. Assim,

num recente filme de 30 s da

marca, para a televisão aber-

ta, ela se voltou para soluções

mais criativas, mostrando,

por exemplo, como as pra-

teleiras facilitam o arma-

zenamento de diferentes

alimentos nos refrigera-

dores, ou como um copo

pode evitar o desperdício

de sabão em pó durante a

lavagem de roupas.

Apesar do alto teor al-

coólico (14%), mas com

preço acessível e efeito

afrodisíaco e estimulan-

te – algo que se apoia no

conceito por trás do rótu-

lo do casal sensual que evi-

dencia um romantismo flamejante, criado

pelo ilustrador gaúcho Benício –, a

Catuaba

Selvagem

, da Arbor Brasil, resolveu ganhar

espaço na preferência dos foliões no Car-

naval, e em 2017 se deu muito bem.

Claro que isso não se deu por acaso. Foi

montada uma estratégia de

marketing

que

fez com que a

Catuaba

estivesse presente

em cerca de 1.000 eventos e

shows

. Neles

divulgou-se “indiretamente” que, por cau-

sa de suas sementes, a bebida provoca um

efeito estimulante à libido. E, de fato, a

Ca-

tuaba

tem um efeito vaso dilatador seme-

lhante ao do farmacológico Viagra…

Parece mesmo que o sucesso obtido no

Carnaval de 2017 alavancará ao longo des-

se ano a venda de aproximadamente 40

milhões de litros da bebida – e ainda mais

pelo fato de a marca planejar estar presen-

te em, pelo menos, 2 mil eventos festi-

vos em todos o País. Sem dú-

vida, a bebida conta com um

trabalho inteligente da marca,

que conseguiu amealhar uma

legião de

catulovers

, ou seja,

“amantes da

Catuaba

”.

Observação importan-

te

– Caro(a) leitor(a) da

Criática

, vale lembrar que

a DVS Editora tem excelen-

tes livros que ensinam como

proceder para chegar a um

marketing

de conteúdo. Veja

alguns títulos interessantes:

Marketing de Conteúdo Épi-

co

, de Joe Pulizzi.

Marketing de Conteúdo – A

Moeda do Século XX

, de Ra-

fael Rez.

J A N E I R O / F E V E R E I R O 2 0 1 7

O interessante anúncio da Heinz.

Catuaba obteve grande sucesso

no Carnaval de 2017.

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