H
á quem diga que depois que Julia Ro-
berts foi vista na
pizzaria
Da Michele
em Nápoles (Itália), devorando um pe-
daço de
pizza
marguerita, dizem que muita
coisa mudou para
melhor
no turismo da ci-
dade. Essa cena do filme dela,
Comer, Rezar
e Amar
, correu o planeta e ajudou muito a
divulgar um destino turístico quase esque-
cido na Europa.
Essa cidade italiana está muito longe de
ter o fluxo de visitantes que as outras atra-
ções do país, como Roma, Veneza, Florença
e Milão, apesar de ter o famoso vulcão Ve-
súvio a observando. Mas tudo indica que a
partir de 2016 as coisas podem modificar-
-se bastante, com um significativo incremen-
to de turistas...
Certamente o que assustava alguém
para ir a Nápoles foi o fato de que essa re-
gião ficou conhecida como o berço da Ca-
morra, a
máfia local
!?!?
Mas ela é uma das portas principais
para quem quer ir a Positano e Capri, e está
ao lado das ruínas romanas de Pompeia, a
capital da região italiana da Campanha.
Em 2015, Nápoles recebeu investimen-
tos da ordem de € 100 milhões para a res-
tauração de seus monumentos históricos,
como o Duomo, uma catedral de 1294, e
ampliar sua imagem de centro gastronômi-
co, muito além das
pizzas
de massa fina co-
bertas de tomate e manjericão.
Vale muito a pena conhecer o que há em
Nápoles, e uma boa ideia é se hospedar no
seu centro histórico, um dos maiores da Eu-
ropa, e ir a museus e igrejas dos séculos
XIV e XV. A sua área total é de 1,7 mil hec-
tares, tendo sido classificada pela Unesco
como Patrimônio Mundial da Humanidade
em 1995.
Nessa região histórica existem ótimas
alternativas de hospedagem, como o hotel
Piazza Bellini, que funciona em um antigo
palácio neoclássico do século XVI, transfor-
mado em um moderno estabelecimento três
estrelas pela companhia de navegação al-
banesa Schanderberg, dona do local, ou no
rebuscado Decumani, reformado em 2008 a
partir de um casarão do século XVIII.
No centro é possível conhecer, a pé, as
principais atrações da cidade, como o mu-
seu Archeologico Nazionale, um dos mais
importantes do mundo. O seu acervo é ba-
seado na coleção Farnese, que reúne peças
da família de mesmo nome, iniciada pelo
papa Paulo III (1543-1549) por meio de tro-
cas com casas reais, confiscos e nas esca-
vações de Roma.
NÁPOLES:
UMA CIDADE QUE
TEMTUDOPARAAUMENTAR
SUA
VISITABILIDADE
TURISMO
Uma foto incrível da multicolorida Nápoles.
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C R I ÁT I C A
T U D O S O B R E E C O N O M I A C R I A T I V A